Deputado Picarelli debate a polêmica da pena de morte e suas conseqüências
17/08/2007 - 10:17
Por: João Humberto e Glaucia Jandre
<div align="left"><font size="2" face="Verdana"><img width="210" height="140" align="right" src="/Portals/0/picarelli/Pena de Morte.jpg" alt="" />A pena capital ou pena de morte, como é mais conhecida, é uma sentença aplicada pelo poder judiciário que consiste em retirar legalmente a vida a uma pessoa que foi julgada culpada de ter cometido um crime considerado pelo Estado como suficientemente grave e justo de ser punido com a morte. No Brasil a pena de morte foi abolida parcialmente, atualmente só pode ser aplicada em tempo de guerra. </font><br />
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<font size="2" face="Verdana">Esse tipo de sentença já foi abolida em vários lugares do mundo, porém ainda existem países os quais praticam a pena de morte, a exemplo os Estados Unidos, China, Afeganistão, etc. Por isso é sinônimo de muita discussão. </font><br />
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<font size="2" face="Verdana">Acompanhando as discussões em torno deste assunto, o deputado estadual Maurício Picarelli (PMDB) comandou nesta semana um debate sobre a pena de morte, no programa Conversa Cruzada, exibido no canal 36 da net (Shopping Mix). Ele intermediou as opiniões divergentes entre Rodrigo Stephanini, promotor de justiça – que é contra e pena – e Ilson Miranda, professor de direito civil e penal da Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal) – favorável à medida. </font><br />
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<font size="2" face="Verdana">O promotor disse que no Brasil, com o sistema prisional em crise, a prisão perpétua seria a medida mais cabível de punição no caso de crimes hediondos. “Quando estamos diante de crimes mais graves, eu entendo que a justiça é um tanto quanto falha. Precisamos agir com mais rigor e isso não significa a pena de morte, e sim perda total da liberdade”, justificou Stephanini.</font><br />
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<font size="2" face="Verdana">Em contrapartida o professor Ilson explicou que a mudança da Constituição Brasileira poderia inibir a violência que cresce acentuadamente no país. “Em países desenvolvidos como nos Estados Unidos, os índices são menores. É impossível a recuperação de [monstros] do crime que são reincidentes na polícia”. Ele argumentou ainda que no Brasil onde o sistema prisional é falho, a pena de morte seria a solução. </font><br />
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<font size="2" face="Verdana">O programa vai ao ar no domingo (19), às 22 horas. Este é o terceiro programa comandado por Picarelli na Net. O jornalista já debateu Usinas de Álcool, com o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) e a pós-doutora em química Sonia Hess; o projeto do rateio do ICMS, com o deputado Junior Mochi (PMDB) e vereador Edil Albuquerque (PMDB), presidente da Câmara de Campo Grande. </font></div>
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