Picarelli quer investigar vinda de trabalhadores de fora para atuar em usinas de MS

22/08/2007 - 10:51 Por: João Humberto   

<p><font size="2" face="Verdana"><img width="210" height="140" border="8" align="right" src="/Portals/0/picarelli/Picarelli e Deputados.jpg" alt="" />O deputado estadual Maur&iacute;cio Picarelli (PMDB) movimentou a Assembl&eacute;ia Legislativa, na sess&atilde;o desta quarta-feira (22), ao questionar a vinda de trabalhadores das regi&otilde;es Norte e Nordeste do Brasil para trabalhar em usinas de destilaria em Mato Grosso do Sul, em Navira&iacute; e tamb&eacute;m no distrito de Ipezal, em Ang&eacute;lica. Picarelli explicou que recebeu informa&ccedil;&otilde;es confidenciais, comunicando as p&eacute;ssimas condi&ccedil;&otilde;es de vida a que cerca de mil trabalhadores est&atilde;o vivendo nesses locais. <br />
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Segundo o peemedebista, caravanas de trabalhadores se locomovem at&eacute; essas cidades, por&eacute;m, muitos deles acabam saindo do emprego ou sendo demitidos, passando, muitas vezes, a sofrer condi&ccedil;&otilde;es subumanas de vida. &ldquo;Uns at&eacute; chegam a pedir dinheiro nas ruas de Navira&iacute; e moram em dep&oacute;sitos, vivendo em p&eacute;ssimas condi&ccedil;&otilde;es&rdquo;. <br />
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Por isso, o parlamentar solicitou ao deputado Pedro Teruel (PT), presidente da Comiss&atilde;o de Direitos Humanos da Assembl&eacute;ia, que interceda por esses trabalhadores junto &agrave; Justi&ccedil;a. &ldquo;O Minist&eacute;rio do Trabalho deve ser informado sobre essa situa&ccedil;&atilde;o. Isso precisa ser esclarecido e solucionado&rdquo;, disparou Picarelli. <br />
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Em contrapartida, o deputado Onevan de Matos (PDT), representante da regi&atilde;o de Navira&iacute; na Assembl&eacute;ia Legislativa, argumentou que essas den&uacute;ncias n&atilde;o procedem. J&aacute; o deputado Amarildo Cruz (PT) disse que j&aacute; havia falado sobre essa den&uacute;ncia na Casa e &eacute; favor&aacute;vel &agrave; cria&ccedil;&atilde;o de uma CPI para investigar o trabalho escravo nas usinas localizadas no Estado. <br />
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Picarelli &eacute; consciente ao entender que realmente n&atilde;o pode haver impedimentos para a instala&ccedil;&atilde;o dessas ind&uacute;strias em Mato Grosso do Sul, mas repreende o trabalho escravo e de explora&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Porque n&atilde;o s&atilde;o empregados trabalhadores residentes aqui no Estado?&rdquo;, questionou o deputado. <br />
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