Picarelli lembra luta contra Aids no dia mundial de combate à doença

03/12/2007 - 09:35 Por: Janaina Garcia   

<p><font size="2" face="Verdana"><img width="280" height="210" border="7" align="left" src="/Portals/0/picarelli/Picarelli.jpg" alt="" />A Aids matou em m&eacute;dia 70 pessoas por ano nos &uacute;ltimos 26 anos em Mato Grosso do Sul. Foram 1.822 pacientes que perderam a luta contra a doen&ccedil;a, entre 1980 e 2006, no Estado, segundo dados do Boletim Epidemiol&oacute;gico da Aids, divulgado na ter&ccedil;a-feira (21), pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. No dia Mundial de combate a epidemia, ocorrido no s&aacute;bado (1), o deputado estadual Mauricio Picarelli (PMDB) lembrou a data para comentar os avan&ccedil;os da medicina, do programa brasileiro que existe para os portadores soropositivos do HIV e de casos em MS.<br />
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Somente no ano passado, o Estado notificou 425 pacientes infectados pelo HIV, conforme informa&ccedil;&otilde;es da coordena&ccedil;&atilde;o da SES (Secret&aacute;ria de Estado de Sa&uacute;de). Em Campo Grande, dados da Sesau (Secretaria Municipal de Sa&uacute;de) mostram que aproximadamente 7.251 pessoas infectadas com o v&iacute;rus s&atilde;o pessoas que podem vir a desenvolver a Aids e ainda transmitir o v&iacute;rus caso tenham rela&ccedil;&atilde;o sexual sem preservativo.&nbsp; <br />
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&ldquo;Temos que desencadear intensamente as a&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas e metas referentes &agrave; gravidade e conscientiza&ccedil;&atilde;o desta doen&ccedil;a&rdquo;, salienta o peemedebista, que alerta os cidad&atilde;os para os cuidados e preven&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus.<br />
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<strong>A&ccedil;&otilde;es </strong>&ndash; O parlamentar aproveitou a data para citar o programa nacional de combate &agrave; doen&ccedil;a, iniciado na gest&atilde;o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e que teve continuidade na gest&atilde;o do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva. &ldquo;O trabalho vem conseguindo controlar a epidemia da doen&ccedil;a e aumentando, com qualidade, a expectativa de vida dos soropositivos&rdquo;, frisou, dizendo ainda que, se cada pessoa registrar sua participa&ccedil;&atilde;o nessa luta de erradicar a doen&ccedil;a, as estat&iacute;sticas sempre podem permanecer pequenas.<br />
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Picarelli &eacute; autor de duas leis que beneficiam a popula&ccedil;&atilde;o, tanto feminina quanto masculina, com o fornecimento gratuito de preservativos. A primeira delas trata da lei 2.411, de 30 de janeiro de 2002, que inclui o preservativo masculino, como item da cesta b&aacute;sica nos programas. Na justificativa, o deputado afirma que o agravamento do cont&aacute;gio das pessoas com o v&iacute;rus HIV tem levado todos os governos a intensificarem as pol&iacute;ticas de preven&ccedil;&atilde;o &agrave; doen&ccedil;a. <br />
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&Eacute; nesse sentido, segundo o parlamentar, que caminha a presente proposi&ccedil;&atilde;o: de incluir na cesta b&aacute;sica a &ldquo;camisinha&rdquo;, que, al&eacute;m de incentivar a preven&ccedil;&atilde;o do HIV e DST&rsquo;s, garante o acesso sistem&aacute;tico aos preservativos, especialmente &agrave;s camadas mais carentes da popula&ccedil;&atilde;o, ao mesmo tempo em que utiliza a distribui&ccedil;&atilde;o dessas cestas, para realizar o trabalho de conscientiza&ccedil;&atilde;o dos riscos de se contrair doen&ccedil;as sexualmente transmiss&iacute;veis, disse.<br />
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Para valorizar o mesmo direito, foi sancionada no mesmo per&iacute;odo, a lei 2.418, tamb&eacute;m publicada em 30 de janeiro de 2002, que disp&otilde;e sobre o fornecimento gratuito de preservativos femininos pela SES. Segundo Picarelli, as a&ccedil;&otilde;es voltadas &agrave; sa&uacute;de da mulher tamb&eacute;m devem ser priorizadas.<br />
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<strong>Doen&ccedil;a</strong> - Transformar o 1&ordm; de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decis&atilde;o da Assembl&eacute;ia Mundial de Sa&uacute;de, em outubro de 1987, com apoio da ONU (Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas). A data serve para refor&ccedil;ar a solidariedade, a toler&acirc;ncia, a compaix&atilde;o e a compreens&atilde;o com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. A escolha dessa data seguiu crit&eacute;rios pr&oacute;prios das Na&ccedil;&otilde;es Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988.<br />
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A Constitui&ccedil;&atilde;o Federal de 1988 que garante o direito de cidadania, tamb&eacute;m garante a preserva&ccedil;&atilde;o da vida, enfatizando as a&ccedil;&otilde;es de promo&ccedil;&atilde;o e preserva&ccedil;&atilde;o em sa&uacute;de. A a&ccedil;&atilde;o do Estado foi pensada para evitar que se agrave a incid&ecirc;ncia das DST&rsquo;s, como por exemplo, a Aids, que, em 1986, contaminava uma mulher a cada 16 homens infectados; j&aacute; em 2001 a rela&ccedil;&atilde;o era de duas mulheres para cada homem contaminado.<br />
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