Picarelli quer comissão temporária para suprir crise da Colônia Penal Agrícola
12/02/2008 - 17:36
Por: Janaina Garcia
Foto: Giuliano Lopes
O legislativo não pode ficar ausente aos problemas da Colônia Penal, enfatizou o parlamentar, lembrando alguns fatos tristes que desencadearam uma série de outras crises no sistema, como: redenção de policiais por partes dos detentos, destruição de bem público e perpetração de demais crimes cometidos pelos próprios detentos.
Segundo consta no requerimento, a comissão seria composta por cinco membros, com a intenção de suprir a crise na administração e funcionamento da Colônia Penal Agrícola da Capital. Caso seja aprovado, a comissão atuaria conjuntamente com outros órgãos e entidades envolvidos diretamente na questão, como: representantes da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul), Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e governo, no sentido de desenvolver planejamento de dissolução do caos existente.
A Colônia Penal Agrícola de Campo Grande é considerada um problema antigo para a segurança do Estado, já que não possui estrutura física para suportar o expressivo número de egressos do regime carcerário. Em conseqüência da ausência de vagas para os 400 detentos aprisionados. Segundo informações divulgadas pela imprensa local, a maioria dos presos dorme fora das celas, sendo que muitos acabam saindo à noite para assaltar e roubar.
De acordo com a Sejusp (Secretaria de Estado, Justiça e Segurança Pública), entre 2006 e 2007 cerca de 170 casos de assaltos e roubos foram praticados por presos da Colônia Penal. A sociedade necessita da adoção urgente de medidas públicas voltadas a restabelecer a ordem, a segurança e devida aplicação da lei, em cumprimento ao dever estatal, finalizou Picarelli, classificando a situação como vergonhosa para o Estado.
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