Reunião do Parlasul e do Corredor Bioceânico acontece nesta semana na Capital

“Integrar e fortalecer são necessidades que se impõem nos enfrentamentos de mercado em um mundo globalizado”, afirmou o presidente do Parlasul (Parlamento do Sul), deputado Maurício Picarelli (PMDB), anfitrião da reunião conjunta do Parlamento e do CBC (Comitê Organizador do Fórum do Corredor Bioceânico Central), que será realizada em Campo Grande, entre os dias 3 e 5 de julho deste ano.

Parlamentares do Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul aprofundam estudos, entendimentos e a cooperação recíproca em busca da integração e da melhor qualidade de vida da população.

Está em pauta a instalação de cinco comissões sub-regionais, incluindo a de fronteiras. O Parlasul, através da Comissão de Fronteiras, com o apoio da Confederação Nacional dos Municípios, está mobilizado em busca da solução dos problemas que afetam a vida de milhares de pessoas e se traduzem no direito ao exercício profissional, atendimento médico, escolar, certidões, registros, entre outros.

O encontro preparatório à VIII Reunião Anual do Fórum do Corredor Bioceânico Central deve priorizar temas voltados à integração sub-regional. Entre elas, a ligação ferroviária e rodoviária, permitindo a ligação do Porto de Antofagasta ao Atlântico Sul. Isso facilitará o barateamento do custo do transporte de mercadorias.

Audiências com o governador do Estado, André Puccinelli e o presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Jerson Domingos, fazem parte da agenda.

Assinatura – Picarelli assinou no dia 30 de maio, durante a VII Reunião do Fórum do Corredor Bioceânico Central da América do Sul, em Assunção (Paraguai), documentos que integram e formalizam acordo de cooperação entre o Parlasul e o Fórum CBC.

Decorrido apenas um mês do evento, o Parlasul está mobilizado para executar os compromissos assumidos, além de coordenar as atividades de integração subnacional, propiciar a realização de encontros que contemplam demandas políticas, propiciando assim a integração cultural, científica, tecnológica, turística, humana e comercial entre os Estados membros.

“Alguns grupos necessitam de tratamento especial porque já são comparativamente pobres. Nesta região continental, com enormes recursos naturais e humanos, trabalhamos, estudamos e produzimos riquezas comprometidas com o padrão de vida auto-sustentável, pensando no presente e nas novas gerações”, observou Picarelli.