Implantação do Corredor Bioceânico é defendida por Picarelli desde 2005

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16/07/2009 - 16:06 Por: João Humberto    Foto: Divulgação

Em breve a infraestrutura do Corredor Bioceânico deverá ser concluída e com isso haverá um significativo desenvolvimento da indústria sul-mato-grossense. A rota bioceânica é defendida pelo presidente do Parlasul (Parlamento do Sul), deputado estadual Maurício Picarelli (PMDB), desde 2005 quando ele representou a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul no V Fórum do Corredor Bioceânico Central e I Seminário sobre Recursos Hídricos do Mercosul, em Florianópolis (SC).

O Corredor Bioceânico constitui-se de aproximadamente 4 mil quilômetros de estradas que atravessarão o continente sul-americano no sentido leste-oeste, a partir do Porto de Santos, cortando a Bolívia e chegando aos portos chilenos de Arica e Iquique. Assim os bolivianos poderão dispor de maior facilidade de transporte e acesso para o mar.

Paraguai e Chile também farão parte da rota, através de estradas e construção de aduanas. “A economia gerada pela rota englobará cerca de 7 mil quilômetros”, destaca Picarelli.

O parlamentar frisa que os investimentos do governo federal em território paraguaio somam R$ 1 bilhão. Setores industriais e do agronegócio serão os grandes beneficiados, de acordo com o peemedebista.

Pioneiro - Na esfera do Legislativo Estadual, Picarelli passou a integrar as comitivas dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul que lutavam pela implantação da rota. Em 2005, o deputado, que também é presidente do bloco brasileiro da UPM (União de Parlamentares do Mercosul), enfatizou a grande necessidade em se consolidar uma união forte entre os países através de uma unificação política, econômica e sociológica.

No ano passado, em Assunção, no Paraguai, o deputado participou da VII Reunião Anual do Fórum do Corredor Bioceânico Central. Na ocasião, ele assinou um protocolo de incorporação de Mato Grosso do Sul, juntamente com as regiões de Coquimbo e Maule, no Chile e departamentos de Durazno, Paysandú e Artigas, no Uruguai ao Fórum do CBC.

“Empresários do Estado estão animados com o Corredor Bioceânico, que vai suprir a defasagem financeira apontada pelo governo paraguaio em relação ao contrato de Itaipu. Alterações contratuais poderão ser evitadas pelo governo brasileiro por meio de obras”, explica Picarelli, citando a instalação das linhas de transmissão de energia (de Itaipu a Assunção) que deve acontecer nos próximos dias.
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