Picarelli palestra sobre violência em escola municipal no Aero Rancho
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27/10/2009 - 14:12
Por: João Humberto
Foto: João Humberto
Desde que começou a palestrar sobre os temas em escolas da Capital, o parlamentar frequentemente vem sendo convocado por diretores e professores a abordar a questão da violência no ambiente escolar. Nessa segunda, por exemplo, Picarelli novamente discutiu o bullying (intimidação de alunos), dentre outros assuntos.
O parlamentar explicou que, através de seu programa diário de televisão, já ficou sabendo de casos em que professores foram agredidos por alunos e vice-versa. Segundo ele, também tem casos de estudantes que deixaram de frequentar a escola por sofrer intimidações.
Aos alunos o deputado lançou um questionamento: “quem aqui quer ter uma vida saudável, próspera, ter a sua profissão?”. Todos levantaram as mãos.
Picarelli explicou que para conseguir uma vida de sucesso, é necessário que a pessoa tenha propósitos. Nesse contexto, as drogas devem ser abominadas, principalmente uma conduta de violência.
“Violência não leva a pessoa a lugar algum. Quem aqui quer ser preso jovem, quem quer morrer cedo?”, questionou o peemedebista.
No início desse mês, em Dourados, o estudante Alisson Campos Rodrigues, 15 anos, morreu ao ser baleado no interior da Escola Municipal Armando Campos Belo. O autor do homicídio, Vanderlei Colman Sanches, 18 anos, confessou que matou o adolescente, pois havia levado um tapa no rosto.
Esse foi um dos casos citados por Picarelli durante a palestra sobre a violência no ambiente escolar. A respeito do bullying, o deputado relatou que a violência ocorre através de insultos, ataques físicos repetidos, fofocas negativas, chantagem, expressões ameaçadoras, em que os agressores intimidam suas vítimas, fazendo com que muitas abandonem a escola.
“Muitos alunos são abordados por outros com violência, numa espécie de comando. Isso precisa acabar, mas depende muito da família. Os pais precisam ajudar seus filhos”, frisou Picarelli.
Lei - Picarelli é autor da lei 3.364, que cria o programa permanente de prevenção de acidentes e violência nas escolas de Mato Grosso do Sul, através das Cipaves (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar).
Conforme a lei, em cada colégio do Estado devem ser instaladas comissões internas para monitorar as condições e situações de risco que os alunos são submetidos, a comissão também pode propor a adoção de medidas que acabem com o problema no contexto escolar. A Cipave precisa ser composta por representantes dos alunos, pais, professores, diretores e funcionários.
As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.