Lei de Picarelli proíbe uso celulares em salas de aula

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22/02/2010 - 14:37 Por: João Humberto    Foto: Giuliano Lopes

Com o progresso da tecnologia está cada vez mais difícil viver sem celular nos tempos atuais, principalmente nas grandes cidades. Mas será que sala de aula é lugar de celular?

Nas escolas de Campo Grande e do interior, pelo menos, não. É o que determina a lei 2.807, de 18 de fevereiro de 2004, que proíbe o uso de aparelhos celulares em salas de aula, bem como em postos de gasolina, cinemas, teatros, bibliotecas, salas de concerto, audiências e conferências.

Picarelli entende que adolescentes e celulares são praticamente inseparáveis, inclusive na escola. Mas, de acordo com o parlamentar, atender ao telefone celular, só no recreio ou nos intervalos.

“Os alunos mesmo concordam que celular na classe atrapalha, principalmente porque desconcentra todo mundo. A atenção que estava no professor, caso o celular seja liberado em sala de aula, vai para pessoa que tem o aparelho tocado”, frisa o peemedebista.

Com o surgimento de aparelhos modernos a um piscar de olhos, muitos professores reclamam que tem se tornado comum os alunos ficarem escutando música ou acessando a internet na hora da aula. “O rendimento dos alunos acaba caindo”, ressalta uma professora de escola estadual de Campo Grande, que preferiu não se identificar.

“O maior desafio configurado atualmente numa sala de aula é o professor fazer com que o aluno preste atenção em um mundo em que os dispositivos tecnológicos, por um lado, facilitam o aprendizado, mas por outro lado têm um potencial dispersivo muito grande. Precisa haver conscientização de ambos os lados, principalmente do corpo discente”.
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