Picarelli cobra denúncias em caso de violência sexual infanto-juvenil em MS
20/05/2011 - 16:38
Por: Janaina Garcia
Foto: Giuliano Lopes
Com 2.207 relatos feitos ao SOS Criança somente em 2010, o Estado contabilizou aproximadamente seis denúncias por dia de violência física ou psicológica contra crianças e adolescentes. Do total de denúncias, 1.895 se confirmaram como violações de direitos após fiscalizações da Setas (Secretaria de Trabalho e Assistência Social) e de Conselhos Tutelares.
Conforme Picarelli, a situação é séria e por isso não se pode ficar restrito ao debate acerca do problema somente em datas especiais e, nesse quesito a mídia vem exercendo papel fundamental no levantamento contínuo para o debate e esclarecimento em relação ao assunto. Assim, é possível o encaminhamento de propostas, seja no nível de assistência direta ou das políticas públicas que devem ser implementadas pelo governo nos diversos níveis.
“Precisamos combatê-la e fortalecer a rede de proteção às crianças e adolescentes diariamente através das denúncias e da atuação dos órgãos do estado brasileiro. Neste momento não podemos nos omitir. Temos que fazer barulho e chamar atenção de todas as autoridades para as discussões deste tema, seja nas assembleias legislativa, nas igrejas, nas associações, nos meios de comunicação, enfim, nos espaços formadores de opinião, para que se realmente garantam ações eficazes por parte do poder publico”, conclui o peemedebista
O deputado ainda faz um alerta aos pais que residem em Campo Grande e no Estado sobre os perigos que seus filhos podem correr quando estão na casa de pessoas desconhecidas ou até mesmo nas residências de pessoas próximas à família. Em 2010 foram confirmados pelas denúncias 586 casos de violência física, sendo 219 de abusos sexuais. Desses, 121 casos ocorreram dentro da família e 118 notificados fora do ambiente familiar. Média de um caso a cada dois dias. As estatísticas revelaram que em 2010 houve aumento de denúncias de violência sexual dentro da família. Em anos anteriores, a maioria das envolvia pessoas que não apresentavam parentesco com a vítima.
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