Cadastramento dos leiteiros foi marcada

21/03/2003 - 12:13 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P>A segunda reunião que visa encontrar acordos entre produtores de leite, para pasteurizar e embalar o leite "in natura", aconteceu no Plenarinho da Assembléia Legislativa. O presidente da reunião foi o deputado Paulo Corrêa (PL). </P><P>Participaram da reunião Marcelo Amaral, Coordenador da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite, o vereador Edil Albuquerque, o vereador de Anaurilândia, Antônio França, o Presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado Municipal, Cleuber Linares, Presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado Municipal, Dênis Vilela, Presidente da Associação de Produtores de Leite de Rochedo-MS (também ocupa os cargos de Diretor do Departamento de Leite do Sindicato Rural de Campo Grande e de Representante das Associações de MS da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite), o Fiscal membro do Iagro (Agência Estadual de Sanidade Animal e Vegetal), Sebastião dos Reis, além de representantes dos distribuidores de leite e queijo caipira da capital. </P><P>As propostas da primeira reunião foram relembradas mas a decisão final só poderá ser tomada após o cadastramento dos leiteiros no Sindicato Rural, "nem todos da associação precisam escolher a mesma proposta, mas o cadastramento é o primeiro passo a ser tomado para haver um entendimento entre os laticínios e produtores, e a discussão é sobre a distribuição em Campo Grande, ainda que seja útil para todo o Estado." Afirmou o deputado Paulo Corrêa. </P><P>Na primeira proposta o produto seria entregue a um laticínio, que faria a pasteurização e ensacamento ao preço de aproximadamente R$ 0,15 por litro ou em percentual de leite. Até agora essa pareceu a mais viável, apesar de ser necessário criar a associação para estudar e acertar os preços ou porcentagens a ser tomados. Nesse caso, a responsabilidade do laticínio acabaria na plataforma de entrega, com o leite pasteurizado e ensacado, a distribuição ficaria por conta do produtor, o que é importante ressaltar é o fato do leite ter que ser transportado resfriado até 5ºC. Alguns produtores disseram que os laticínios não seguem essa regra, se os laticínios não seguem, significa que os para produtores seria mais difícil ainda transportar o produto nessas condições. </P><P>Existe também a proposta de um laticínio próprio dos produtores, uma unidade industrial na qual eles seriam responsáveis por todo o processo do leite. Nesse caso o governo do estado ajudaria a custear parte do projeto mas os produtores ficariam devendo. A discussão pode prosseguir após o cadastramento dos leiteiros com outras propostas de pagar em leite para o "Programa de Segurança Alimentar". </P><P>Marilú Barbosa, do Sindicato Rural, afirmou que o cadastramento dos leiteiros será no Sindicato Rural, que já disponibilizou uma sala, uma secretária e um telefone para agilizar esse processo. O cadastramento funcionará a partir do dia 24/03 (Segunda-feira), até o dia 7 de abril, o telefone para informações é o 341-2696. Foram marcadas duas reuniões: no dia 8 de abril (quarta-feira) às 15hs se discutirá o queijo caipira. No dia seguinte (9/04, quinta-feira) às 14hs se discutirá o leite "in natura" já com uma associação formada. </P><P>Saiba mais sobre a problemática do queijo caipira: </P><P>Na reunião um novo problema surgiu, o do queijo caipira. Esse queijo só pode ser feito com o leite logo após a ordenha, com a discussão do leite "in natura" na legalidade, os produtores do queijo estão preocupados. "Na semana santa são comercializados apenas no Mercado Municipal de Campo Grande 30 mil quilos de queijo. Muitas pessoas dependem desse queijo, fazem dele seu sustendo, seja na produção ou no processamento e produção de outros produtos." Afirmou Cléuber Linares, que é produtor e comerciante do queijo caipira no Mercado Municipal da capital. </P><P>Para maiores informações mande um email clicando <A href="mailto:deppaulo@terra.com.br">aqui</A> </P>
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