<P>Aconteceu ontem, às 19hs, a convite do governador Zeca e do deputado estadual Paulo Corrêa (PL), uma audiência no SEST/SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), com a presença de empresários do transporte rodoviário e de cargas e de seus fornecedores de veículos automotivos de carga. Apesar da ausência justificada do governador, foi discutido o incentivo fiscal na aquisição de veículos e equipamentos no MS. Representando o governador esteve presente secretário de Estado de Receita e Controle, José Ricardo Pereira Cabral. </P><P>Estiveram presentes o presidente do SETCEMS (Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas do Estado de MS), Horst Otto Sghley, o diretor do SEST/SENAT, Francisco Luis N. Fhominham, o presidente da Vobeto Transportes Ltda., Irineu Vobeto, o secretário de estado de infra-estrutura e habitação, Maurício Gomes de Arruda e outras autoridades no assunto. </P><P>O governo estendeu a isenção do Imposto sobre Propriedade Veículos Automotores (IPVA) para caminhões e ônibus comprados em concessionárias de Mato Grosso do Sul e vai parcelar em 10 vezes o recolhimento do diferencial de alíquota (10%) do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado sobre esses veículos. As duas decisões, segundo o secretário de Estado de Receita e Controle, José Ricardo Pereira Cabral, entram em vigor em julho. </P><P>A exemplo dos automóveis, os empresários do setor de transporte e caminhoneiros autônomos que adquirirem caminhões e chassi para ônibus não pagam IPVA no primeiro ano. Quanto ao ICMS , o cálculo corresponde à diferença (17% menos 7%) do imposto entre o estado onde está instalada montadora e Mato Grosso do Sul. O secretário José Ricardo explicou que objetivo das duas medidas é fortalecer o transporte no Estado, que atualmente vem perdendo em competitividade para Mato Grosso. </P><P>A adoção do parcelamento do diferencial de alíquota de ICMS e a isenção do IPVA (no primeiro ano) foram tomadas a partir de um encaminhamento do deputado estadual Paulo Corrêa ao governo estadual. De acordo com o parlamentar, igualar os benefícios a Mato Grosso significa a possibilidade de os carreteiros, que saíram de Mato Grosso do Sul, voltarem ao Estado. Corrêa disse que só em Campo Grande havia cerca de três mil carretas. Hoje esse número não ultrapassa mil veículos. </P><P>O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas (Setcems), Horst Otto Schley, disse que a decisão do governo estadual vai fazer com que “os revendedores (de Caminhões e chassi para ônibus) não percam negócios para outros estados”. O parcelamento do diferencial de ICMS, segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros, Osvaldo César Possari, é uma forma de tornar o segmento mais competitivo e uma oportunidade de se modernizar a frota. </P><P>Para maiores informações mande um email para <A href="mailto:deppaulocorrea@terra.com.br">deppaulocorrea@terra.com.br</A> </P>
