<P>O deputado Paulo Corrêa (PL), presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário marcou para esta sexta-feira (01/04), às 9h, uma reunião no Plenarinho da Assembléia Legislativa para tratar do tema ‘Seqüestro de Carbono’. O Seqüestro de Carbono faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), proposto na Convenção de clima aprovada na RIO 92 e ratificada por centenas de países em Kioto, em 1997, quando ficou definido o compromisso de redução de em média 5,2% das emissões de carbono na atmosfera, a ser efetivado entre 2008 e 2012.</P><P> “Sabemos que estatísticas mundiais afirmam que interferências têm sido feitas diretamente na modificação do clima. Esses fatores levaram a elaboração em nível mundial do Protocolo de Kioto, procurando gerar mecanismos para envolver os países em busca de compromissos voltados para o não superaquecimento do planeta. Então qual o motivo de deixar o Brasil, e mais especificamente o Mato Grosso do Sul, fora desse processo?”, diz o deputado Paulo Corrêa. O parlamentar se refere ao fato da permissão do Protocolo de Kioto em comercializar as cotas de carbono. Ou seja, os países industrializados cujas emissões são maiores que as suas cotas podem adquirir títulos de outros países para cobrir os excessos. “O então denominado seqüestro de carbono passará a ser uma nova commodity tendo um valor monetário a ser comercializado aos países industrializados, embora o preço de cada tonelada de carbono que deixa de ser emitida ainda não tenha sido estabelecido”, diz.</P><P>O deputado já confirmou a realização de uma Audiência Pública para o próximo dia 18 para tratar sobre detalhes do assunto. <BR></P>