<P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>O deputado Paulo Corrêa (PL) ocupou a tribuna da Assembléia Legislativa na manhã de hoje para relatar os trabalhos da Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário, da qual é presidente. Corrêa citou a audiência pública "Seqüestro de Carbono e o produtor rural", realizada na última segunda-feira, e o projeto de lei resultante dessa audiência, apresentado ontem. "O primeiro passo para divulgar, junto aos produtores, as possibilidades de ganhos com o seqüestro de carbono foi a audiência pública, o segundo passo é promover audiências nos sindicatos rurais", afirmou o parlamentar. Paulo Corrêa explicou que sua intenção é garantir que o produtor rural tenha acesso ao crédito de carbono. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>O projeto de Lei que está tramitando na Casa aborda várias modalidades de obtenção de créditos, como plantio e conservação de florestas, instalação de biodigestores nos confinamentos animais e frigoríficos, estações de tratamento de esgoto, transformação de lixões em aterros sanitários, entre outras. Os créditos de carbono obtidos a partir de projetos que atendam os critérios do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, definido pelo Tratado de Kyoto, podem ser comercializados na bolsa de valores. Cada tonelada de carbono retirada da atmosfera, vale aproximadamente cinco euros. "Em um hectare, é possível plantar 1500 mudas de eucalipto, o que significa 100 toneladas de carbono seqüestrado, em sete anos. O produtor recebe por essa madeira R$ 1.200,00, a novidade é que agora ele pode receber também créditos de carbono, já que esse reflorestamento está retirando gás carbônico da atmosfera. Com isso ele receberia mais R$ 1.400,00 (400 euros) pelos créditos de carbono por hectare, e o Governo ficaria com R$ 350,00 (100 euros)," explicou.</FONT></P>