<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Na sessão desta terça-feira, os parlamentares retomaram as discussões sobre os focos de febre aftosa e a crise econômica que o Estado vem enfrentando. O deputado Paulo Corrêa (PL), que preside a Comissão Suprapartidária da Aftosa na Assembléia, ocupou a tribuna por quase uma hora, para falar sobre os andamentos dos trabalhos da CE e comemorar o anúncio da Publicação da Instrução Normativa 34, no Diário Oficial. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">"Estamos trabalhando para amenizar a crise econômica desencadeada após o diagnóstico do foco de aftosa, há 25 dias no Estado. Estávamos reivindicando a abertura do comércio de produtos e subprodutos que não estejam na área do foco pois a comercialização foi proibida, na semana passada, pelo governador do Paraná, e hoje conseguimos, inclusive, a liberação trânsito do boi gordo em pé", disse Paulo Corrêa. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A medida restringe o embargo do Paraná e não se aplica para o Estado de Santa Catarina, pois o mesmo já conta com o status de área livre sem vacinação. O parlamentar se referiu, também, ao fato de que as áreas restritas ficaram apenas em Eldorado e Japorã. "Não foi comprovado foco em Rio Verde. Estão formando uma neurose coletiva ", informou. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O parlamentar acredita que com a liberação do gado em pé o preço da arroba possa voltar ao normal. Paulo Corrêa, que é também autor da lei de sanidade animal no Estado, lembrou dos trabalhos realizados pela Comissão da aftosa. O parlamentar explicou a preocupação em criar um Grupo de Inteligência para para estudar e investigar de forma permanente a aftosa. "Estamos no momento de pararmos de brincar com a sanidade animal e darmos a ela a real importância", afirmou. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado também explicou que, em média de 500 mil rezes estão ficando com a vacinação comprometida pelo não cumprimento da lei que possibilita a vacinação acompanhada em pequenas propriedades que criam até 150 animais. "Temos de fazer o cumprimento da lei. Não podemos deixar excluídos nas questões sanitárias", disse o parlamentar que durante o pronunciamento mostrou-se muito indignado. </font><font face="Verdana" size="2">"Me refiro aos assentamentos e aldeias indígenas que contam com criação de gado. Isso é um problema sério. A Secretaria de Receita e Controle do Estado não fornece para eles a Inscrição Estadual, sem elas eles não contam com benefícios na vacinação”. O deputado complementou dizendo a intenção de discutir na Casa com o secretario para a criação de uma Inscrição Especial para esse público.</font> </p>