<P>"Deixo o Mato Grosso do Sul certo de que o povo daqui tem sensibilidade para resolver a questão indígena. Da parte da FUNAI reafirmamos que este estado é prioridade da nossa atuação porque reconhecemos nele um estado carente da ação de uma política indigenista do Governo Federal", foi assim que o presidente da Fundação Nacional do Índio, Eduardo Almeida encerrou sua fala durante a audiência pública <EM>A Dívida Social do MS com os povos Indígenas</EM> solicitada à Assembléia Legislativa de MS pelo deputado estadual Pedro Kemp (PT-MS). </P><P>Em entrevista, Eduardo Almeida, repetiu a fala do procurador do Ministério Público Federal, Wilson Rocha Neto, "é verdade que com hipocrisia não se vai a lugar algum, mas com díálogo acharemos solução para os conflitos". Encerrada por volta das 17h30, no período da tarde foram ouvido o diretor regional do CIMI, Alberto Capucci, o diretor regional da FUNASA, Fundação Nacional da Saúde, Gaspar Francisco Rickeman , o professor Wanderlei Dias Cardoso, gestor da Corodenaria de Políticas específicas em Educação.</P><P> A audiência idealizada para contemplar as lideranças indígenas no seu desejo de serem ouvidas pelas autoridades federais, também abriu espaço no períoda da tarde para os produtores rurais, representados pelo deputado Zé Teixeira (PFL) e pelo presidente da FAMASUL, Leôncio Brito. Seguiram-se a fala de mais lideranças indígenas como a do índio Anastácio Peralta, Silvio Paulo, do Conselho Indígena de MS. </P><P>As inscrições para perguntas e direito a fala permaneceram abertas durante todo o período da tarde. Além do acompanhamento dos debates pelo departamento taquigráfico da Assembléia Legislativa, o mandato do deputado Pedro Kemp (PT) assumiu compromisso público de encaminhar aos órgãos públicos presentes à audiência uma compilação dos debates que servirá para divulgação das demandas apresentadas pelos índios e de material educativo para as escolas. </P><P>Veja Mais em <EM><A href="http://www.al.ms.gov.br/deputados/view.htm?ma_id=1155">Kemp: Audiência sobre Povos Indígenas lota plenário</A></EM>.</P>