<P>Na tentativa de proporcionar um espaço para reinício de negociação entre Governo do Estado e Fetems - Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul, a Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, através do seu presidente deputado Pedro Kemp (PT) reuniu até agora há pouco em reunião na sala da presidência da Assembléia, o Secretário de Estado de Gestão Pública, Ronaldo Franco, a presidenta da Fetems, Mara Carrara, e o também o Secretário de Estado de Educação Professor Hélio de Lima. </P><P>Depois de quase duas horas de conversa aberta para a imprensa e com a presença dos deputados Roberto Orro (PSDB), Pedro Teruel (PT), e Simone Tebet (vice-presidente da Comissão de Educação) não houve o esperado reinício das negociações e a greve deverá se manter segundo a posição estabelecida por ambas as partes. </P><P>Da parte do comando de greve, mas sem caráter oficial de representar proposta da categoria, foi declarado o interesse por um escalamento de um índice de reajuste maior por parte do governo; a antecipação das negociações para a formulação de Plano de Cargos e Carreiras dos professores; além da não demissão dos funcionários administrativos que aderiram a greve. A deputada Simone Tebet propôs a formulação do PCC dos professores, previsto para ser discutido apenas no segundo semestre, e que poderia chegar à Assembléia dentro do prazo máximo mês. </P><P>Apesar da intermediação do deputado Pedro Kemp (PT), que colocou a Comissão de Educação da Assembléia a disposição de Fetems e Executivo estadual, o impasse foi mantido. </P><P>O Governo do Estado, através do secretário de Gestão, reafirmou a posição de oferecer 10% de aumento para professores e 8% para os funcionários administrativos, não estabelecendo qualquer relação de negociação com a categoria até que a greve seja suspensa. "Mantemos a mesma proposta de antes do início da greve que é a de trabalharmos ainda nos próximos meses para a construção de uma política salarial e a adequação da carreira", disse o secretário de Gestão. </P><P>Na opinião da presidenta da Fetems, a fala do Governo fortalece o movimento de greve que, segundo Mara Eulália Carrara tem crescido a cada dia. "Continuamos a trabalhar no sentido de que o Governo do Estado e professores e funcionários administrativos voltem a negociar, e principalmente, nos colocamos totalmente à disposição para que isso aconteça", declarou o deputado Pedro Kemp. </P>