<P>O Seminário sobre Tecnologia da Informação "Software Livre: será este o futuro" começou com a resposta afirmativa para esta pergunta. Na ponta da língua dos palestrantes e de muitos representantes da sociedade civil e do Governo estadual a certeza de que o software livre é um caminho largo para a inclusão digital, incentivo a produção tecnológica e aproveitamento da mão de obra local, economia em gastos públicos, liberdade de criação, e dos monopólios no setor. </P><P>A iniciativa da Diretoria de Informática e Sistemas Legislativos, <A href="www.interlegis.gov.br">do Interlegis</A>, da AZ informática e dos deputados <A href="www.semyferraz.com.br">Semy Ferraz </A>- que dirigiu o encontro - e <A href="www.pedrokemp.com.br">Pedro Kemp</A>, ambos do PT, trouxe mais uma vez o debate para a Assembléia Legislativa, que em 2003 já aprovou dois projetos de lei na área, e que tratam: do uso de softwares livres pelo Governo estadual (Lei 2.649) e, das ações para a alfabetização tecnológica da população sul-mato-grossense (Lei 2.672), os dois de autoria do deputado Pedro Kemp (PT). </P><P>A opção pela IBM vem da Carta de Intenções assinada entre o Governo Federal e a IBM/Brasil no sentido de trabalharem juntos em tecnologias software livre. Para o consultor da IBM para o Governo César Taurion Chede, a vinda do time da multinacional de quase 86 anos no Brasil à Campo Grande não tem cheiro de proposta venda de produtos, desde a assinatura do acordo com o Governo eles tem percorrido o Brasil debatendo a iniciativa do Governo Lula em fomentar um mercado promissor na indústria de serviços, e de surgimento de uma indústria nacional de software competitiva mundialmente. </P><P>Segundo Chede, a IBM já custeou estudos que comparam o potencial de países como China, Índia e Alemanha - que ingressaram no mercado de softwares abertos - e o Brasil, obtendo resultados promissores para o mercado brasileiro caso não se perca esse "janela" de oportunidades para a transição. </P><P>Na parte da tarde, Tarcísio Lopes, Gerente de Tecnologia Linux da IBM, falou sobre o comprometimento do Governo Federal, iniciativas do ITI, e da própria IBM em disponibilizar 250 técnicos para pesquisa na área na Índia, Alemanha e Estados Unidos. </P><P>Da sociedade civil organizada participou José Luis Pissim, coordenador do Projeto Software Livre em MS, e da Superintendência de Gestão da Informação da SERC, participaram Naum Costa Souza; da AZ Informática (parceira da IBM em MS), Suelei Barros Sorato; além de representantes das universidades Federal do MS e Estácio de Sá. </P>