Kemp: Comissão deve pedir inclusão de MS em medidas contra a estiagem

10/05/2005 - 19:49 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

Como resultado da Audiência Pública sobre os prejuízos da da estiagem para a agricultura familiar de MS, realizada no último dia 5 de maio por proposição do deputado Pedro Kemp (PT), uma comissão deverá ir a Brasília se encontrar com representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Comissão de Agricultura da Câmara Federal e ó Núcleo Agrário do Partido dos Trabalhadores.
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As informações foram dadas pelo líder do Governo na Assembléia Legislativa, deputado estadual Pedro Kemp (PT), que expôs a situação de alguns municípios em que a agricultura familiar foi muito castigada e pediu o empenho dos prefeitos no sentido de decretarem de forma correta o estado de emergência.
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De acordo com o deputado mais de 31 mil famílias de pequenos agricultores de MS se encontram nas áreas mais afetadas pela estiagem em cerca de 47 municípios.
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Na pauta das reivindicações, a comissão deverá levar o pedido de inclusão do Mato Grosso do Sul no conjunto das medidas tomadas pelo Governo federal em socorro aos estados atingidos pela seca ( RS/PR/SC), as quais incluem a renegociação das dívidas e a concessão de uma bolsa estiagem que os permita plantar a nova safra.
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Segundo o deputado Pedro Kemp (PT), a Comissão que vai à Brasília será composta por um membro de seu gabinete, um representante do gabinete do deputado federal João Grandão, um representante da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, um representante da Fetagri e um membro do Fórum da Terra.
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Segundo informações do deputado Pedro Kemp, sete em cada 10 empregos no campo são fruto da agricultura familiar, a desestruturação dos assentamentos e a perda de suas pequenas produções de milho, arroz, feijão, mandioca e pastagens acarretará, com certeza, um prejuízo social e econômico muito grande para o estado.
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Kemp também mostrou estudo realizado pelo MDA, USP e FIPE que coloca a agricultura familiar como responsável por 33% do PIB do agronegócio, ou seja, 10% do PIB brasileiro.
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