Kemp: Frente significa compromisso da Assembléia com meio ambiente

Colocada em tramitação esta manhã com o apoio de 14 parlamentares, o projeto de resolução que institui a Frente Parlamentar em Defesa do Pantanal significa na opinião do próprio autor do projeto, deputado estadual Pedro Kemp (PT), que a Assembléia Legislativa tem compromisso com o desenvolvimento econômico e igualmente com conservação de um dos maiores santuários da biodiversidade do planeta.
</P>
“A criação da Frente Parlamentar em Defesa do Pantanal é uma demonstração de que nossa Assembléia Legislativa deseja o desenvolvimento sustentável para nosso Estado, ou seja, a combinação do crescimento econômico com a preservação ambiental”, afirmou o deputado Pedro Kemp, “é mais uma garantia de que os projetos que influem na Bacia Pantaneira serão analisados com muita atenção pela Casa”.
</P>
Dos 14 deputados que assinaram o projeto de resolução em parceria com o autor, é esperado que boa parte deles também se inscrevam como componentes da Frente. Kemp acredita, no entanto, que o número pode crescer pois na sessão do dia de hoje, estavam ausentes parlamentares que são terminantemente contra a instalação de indústrias e usinas de álcool na Bacia do Pantanal.
</P>
O grupo parlamentar que se organiza hoje a partir da Frente em defesa do Pantanal é uma reação do Legislativo Estadual às propostas do secretário de estado de Produção, Dagoberto Nogueira de alteração na legislação estadual que proibiu a instalação de usinas de álcool nas regiões pantaneiras e de abastecimento da Bacia do Rio Paraguai.
</P>
São compromissos dos parlamentares que vierem a compor a Frente Parlamentar de Defesa do Pantanal:
</P> I – Defender a preservação da biodiversidade dos biomas Cerrado e Pantanal de atividades econômicas ou de infraestrutura que possam ameaçar as formas de vida de seu meio, principalmente a microflora do solo; II - Preservar os cursos dos rios que abastecem a planície pantaneira, que estão sendo constantemente ameaçados pela poluição e pelo desmatamento de suas margens; III- Trabalhar prol da manutenção das atividades econômicas exercidas com responsabilidade ambiental, respeitando suas vocações econômica e social tradicionais como a pesca a pecuária e o turismo;e IV – Defender a criação de alternativas ambientalmente corretas, economicamente responsáveis e socialmente justas, que contribuam com a melhoria da qualidade de vida das comunidades que historicamente habitam a região pantaneira.
</P>
Preocupados com os encaminhamentos que poderiam ser dados pelo Estado e pelos Municípios interessados nas propostas, o Fórum de Defesa do Pantanal, criado no início da década de 1980, e também as entidades de defesa do meio ambiente, nacionais e internacionais, em uma reunião realizada no dia 11 de maio de 2005, com os Deputados Estaduais integrantes dos diversos partidos que compõem o parlamento estadual sul-mato-grossense, solicitaram o apoio para que não seja permitida a instalação de usinas de álcool nas regiões de abastecimento da Bacia do Rio Paraguai.
</P>