BC inclui agricultura familiar do MS em medidas contra estiagem

03/06/2005 - 19:56 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

Como resultado da mobilização dos pequenos agricultores organizados a partir de audiência pública e também, de comissão enviada a Brasília em maio, o Banco Central publicou esta semana, a resolução nº 3287que inclui o Mato Grosso do Sul nas medidas tomadas em auxílio aos agricultores familiares prejudicados pela estiagem.
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O documento autoriza a concessão de prazo adicional para o pagamento de parcelas de 2005 no âmbito dos Programas de Geração de Emprego e Renda Rural (Proger Rural e Pronaf). Segundo informações do Idaterra, já está marcada para a próxima segunda-feira (06) reunião com a Superintendência do Banco do Brasil no estado para a normatização dos procedimentos e o regime de atendimento das famílias. A resolução declara que cabe ao pequeno produtor entrar em contato com o agente financeiro e solicitar a prorrogação até o dia 29 de julho.

</P>Também segundo informações do Idaterra estão em curso negociações para que seja concedido um bolsa estiagem para os pequenos produtores que plantaram com recursos próprios.
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“Penso que foi uma grande conquista dos trabalhadores atingidos pela estiagem que se mobilizaram e vão poder agora renegociar suas dívidas, e o mais importante, investir novamente na próxima safra”, afirmou o deputado Pedro Kemp (PT).
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Organizada pelos mandatos dos deputados estadual Pedro Kemp e federal, João Grandão ambos do PT, e em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, a Audiência Pública sobre o impacto da estiagem reuniu mais de 400 pequenos produtores de todo o estado no dia 3 de maio. Ao final do mesmo mês, uma comissão composta de pequenos agricultores, assentados, integrantes dos mandatos dos deputados organizadores da audiência se reuniram em Brasília com o Núcleo Agrário do PT, Ministério do Desenvolvimento Agrário e com o Ministério da Fazenda.
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Responsável por 7 em 10 cada empregos no campo, a agricultura familiar em MS teve perda nas culturas como soja em cerca de 47 municípios, numa média 60 a 80%. A situação é ruim também para as pequenos produtores no que se refere ao plantio de milho, arroz, mandioca, algodão, feijão, amendoim e pastagens.
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Os dados apontam que um total de 31.678 famílias vive nas regiões mais afetadas pela seca deste ano no MS, entre agricultures familiares tradicionais, assentados da reforma agrária, reassentados atingidos por barragens, indígenas e comunidades negras rurais.
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