Povo Kaiowá-Guarani faz Aty Guassu histórica, diz Kemp

26/06/2006 - 15:42 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Com a participação de 34 aldeias do Estado, o povo Kaiowá Guarani realizou no último fim de semana no Acampamento Marangatu, em Antônio João, uma Aty Guassu histórica, discutindo pela primeira vez a participação da mulher na organização dos povos Guarani. Na avaliação do deputado Pedro Kemp (PT), convidado para o encontro, a etnia tem descoberto lideranças femininas na luta pela demarcação das terras indígenas, e na busca por melhorias nas áreas da saúde e educação. “E elas estão tendo muita influência na comunidade e no planejamento das ações”, lembrou o deputado.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Mais do que uma reunião para definir os rumos de uma luta antiga, a Aty Guasu celebra o povo, as manifestações culturais, espírito guerreiro, costumes e tradições dos Guarani. Para isso se fazem presentes crianças, mulheres, caciques, rezadores (nhanderu), os guias espirituais, e professores. A reunião também é o momento de lembrar das grandes lideranças, mortas na luta pelo direito e ocupação das terras indígenas, como Marçal de Souza, Marco Veron e Marta Guarani. Dos 63 mil índios existentes em Mato Grosso do Sul, aproximadamente 30 mil são Kaiowá-Guarani e vivem principalmente no Sul do Estado. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Em Antônio João, a Aty Guassu teve início na noite de quinta-feira se estendendo até a tarde de sábado. Kemp, que participou das atividades na sexta-feira, destacou em sua fala a importância da mulher indígena na luta pelos direitos do povo Kaiowá-Guarani. “Homens e mulheres têm que caminharem lado a lado. A mulher não tem um papel secundário, mas um papel junto com os homens de fortalecer a organização  na busca dos direitos”, destaca. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Outro ponto importante do encontro foi a apresentação de um comitê de articulação dos povos indígenas formado por representantes de diversas etnias do Estado. O grupo terá o papel de aproximar as nações indígenas existentes em Mato Grosso do Sul. “Eles não querem mais que cada povo faça sua luta isolada. E eles sabem que precisam se fortalecer porque terão muitas lutas pela frente e se não estiverem juntos isso não vai avançar”, destacou Pedro Kemp. </font></p><p><font face="Verdana" size="2"></font></p>
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