Kemp: índios voltam a ter problemas com falta de água potável

16/11/2006 - 11:56 Por: Josy Macedo, da assessoria de imprensa   

<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana"><EM><FONT size=1>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Giuliano Lopes</FONT></EM><BR></SPAN><IMG height=150 hspace=10 src="/Portals/0/NOVEMBRO/kempINT1611.jpg" width=205 align=right vspace=2 border=0>O deputado Pedro Kemp (PT), líder do governo na Assembléia Legislativa, apresentou indicação na sessão desta quinta-feira, dia 16 de novembro, cobrando providências da FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) no sentido de sanar os problemas de abastecimento de água nas aldeias Jaquapiru e Bororo, em Dourados. De acordo com as lideranças indígenas locais, a falta de água potável tem sido uma dificuldade constante nas duas aldeias, ficando os índios com o fornecimento interrompido por dias e até semanas.</SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana"></SPAN>&nbsp;</P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana"></SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana">O capitão da Aldeia Bororo, Renato Souza, conta que o fornecimento de água na aldeia está sendo realizado apenas no período noturno, o que obriga as famílias a estocar água em baldes e caixas ou, então, recorrer aos córregos da região. Kemp lembra, no entanto, que as águas desses afluentes estão contaminadas, conforme apontou relatório divulgado pela comissão externa da Câmara Federal, que investigou a causa da morte de crianças indígenas nas aldeias do Sul do Estado e ainda documento do UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância). De acordo a análise pelos dois grupos, a diarréia, que acomete as crianças vítimas da desnutrição, tem sido provocada pela água contaminada utilizada pelos índios. ?A preocupação é que a interrupção no fornecimento de água potável possa trazer de volta o agravamento da desnutrição e mortalidade infantil indígena?, destacou Kemp.</SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana"></SPAN>&nbsp;</P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana"></SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana">O problema da desnutrição infantil indígena que vitimou dezenas de crianças índias em 2005 e ganhou repercussão nacional foi tema de uma CPI (Comissão Parlamentar Inquérito) na Assembléia Legislativa tendo como membros os deputados Pedro Kemp (PT), Maurício Picarelli (PTB), Bela Barros (PDT), Doutor Loester (PDT) e Luizinho Tenório (PL).<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>A comissão ajudou a investigar as causas da desnutrição. Agora, dados recentes da FUNASA, já apontam uma melhora considerável nesse quadro. Na reserva indígena de Dourados, área onde moram cerca de 11 mil índios, de janeiro a julho deste ano houve uma redução de 26,5% na mortalidade infantil, comparado com os índices do ano passado.</SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana"></SPAN>&nbsp;</P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana"></SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana">Ainda conforme o dados da Fundação, o índice de mortalidade infantil nas reservas do município, que era de 36,7 para cada mil nascidos vivos em 2004, caiu para 26,6 até julho. Em Amambai, município com a segunda maior concentração de índios de MS, apresentou queda de 10% na mortalidade de crianças índias. O índice em Amambai, que era de 68,2 óbitos para cada mil nascidos vivos, chegou a 61,1%. Já em Caarapó, onde 34,6 crianças índias morriam a cada mil nascidos vivos, este índice caiu para 29,4%, o que representa uma redução de 15% no número de óbitos.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.4pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana">&nbsp;<o:p></o:p></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.4pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana">&nbsp;<o:p></o:p></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana">&nbsp;<o:p></o:p></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana"></SPAN>&nbsp;</P>
As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.