MP propõe retomada imediata de convênios com entidades
22/02/2007 - 21:14
Por: Josy Macedo, da Assessoria de Imprensa do deputado Pedro Kemp
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Pelo documento, segundo o governador André Puccinelli, o Estado ficaria impedido de ceder profissionais para as instituições de educação especial. No entanto, não foi essa a interpretação da promotora do Patrimônio Público e Social, Candy Hiroki Moreira, que à época da assinatura do Termo de Ajustamento era um dos promotores responsáveis pela ação. Segundo ela, o TAC visava estancar as terceirizações no serviço público, obrigando o Estado a realizar concursos para suprir as demandas da administração. ?Em nenhum momento o TAC proíbe a cedência de professores para as entidades de educação especial. Nem de longe este documento pretendia interromper os convênios?, frisou. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Para o Estado, representado pelo deputado Youssif Domingos, líder do governo na Assembléia Legislativa, as secretárias Thiê Higuchi e Nilene Badeca os gargalos agora se resumem a cedência de profissionais convocados, ou seja, aqueles que não passaram por concurso público, o que infringiria a lei, uma vez que estas contratações deveriam ser temporárias, fato que não ocorre no caso da educação especial. A posição, no entanto, contraria o compromisso firmado entre as entidades e o governador, que prometeu rever os convênios, caso o Ministério Público entendesse que o TAC não abrange a situação vivenciada pelas entidades de educação especial. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>No encontro, mais uma vez, as instituições recusaram a oferta do governo de repassar em dinheiro o valor das convocações, transferindo assim para as instituições o ônus da contratação dos profissionais. As escolas temem, principalmente, pelos encargos trabalhistas que seriam assumidos por elas caso aceitassem a proposta. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>O deputado Pedro Kemp, presidente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, defendeu a retomada imediata dos trabalhos nas entidades, diante da necessidade das famílias que dependem dos serviços dessas escolas. ?As crianças estão sendo prejudicadas e muito. Em geral, são famílias pobres e em casa elas ficam jogadas numa cama. Quero lembrar aqui que essas entidades são parceiras do Estado e prestam um serviço de qualidade para a população do Estado?, lembrou. Além de Kemp e Youssif, participaram da reunião no Ministério Público, o deputado Antônio Carlos Arroyo (PR). </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2> Diante da indefinição, o Ministério Público elaborou um documento propondo ao governo a retomada dos convênios por pelo menos 60 dias. Neste prazo, o Estado faria um levantamento da real demanda de profissionais existentes nas instituições de educação especial e buscaria uma solução para impasse da convocação. A proposta foi entregue as secretárias de Educação e Administração do Estado. Uma resposta do governador André Puccinelli é aguardada para esta sexta-feira. </FONT></P>
As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.