Judiciário: Lei Maria da Penha surge para equilibrar diferenças
16/03/2007 - 12:14
Por: Josy Macedo, da assessoria de imprensa do deputado Pedro Kemp (PT)
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Para o juiz Cleber José Corsato, no caso da violência doméstica é necessário haver esse tratamento desigual para que haja justiça. Outro ponto positivo da legislação, apontado por Cleber José, é o fato de que todas as etapas do processo envolvendo a família vítima de violência são julgadas por um único juiz. "Antes da lei Maria da Penha, quando o homem batia na mulher, ele era encaminhado para a delegacia, então o processo dele seguia para o juizado e posteriormente este homem era condenado a pagar uma cesta básica. Se a mulher não queria mais viver com ele, então ela recorria a uma ação na Vara de Família. Se houvesse problema de bens o caso ia para distribuição para fazer a partilha e assim por diante. Agora com esta nova lei, toda a discussão da vida daquele casal envolvido na violência doméstica fica concentrada em um único juiz", analisa. "Este juiz que terá a competência, inclusive, de separar o casal, fazer o divórcio, decidir em relação aos alimentos, a guarda dos filhos. Tudo em um único juiz que vai conhecer a fundo a vida daquela família", completa. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>O juiz Cleber José Corsato Barbosa participou na manhã desta sexta-feira da audiência pública que discutiu a aplicação da Lei Maria da Penha em Mato Grosso do Sul. O debate foi proposto pela bancada petista na Assembléia Legislativa, composta pelos deputados Pedro Kemp, Paulo Duarte, Amarildo Cruz e Pedro Teruel. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2></FONT> </P>
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