Bancada do PT vai encaminhar ao executivo demandas de audiência pública
16/03/2007 - 13:11
Por: Josy Macedo, da Assessoria de Imprensa do deputado Pedro Kemp (PT)
<P><FONT face=Verdana size=2>Dentre os gargalos que dificultam a aplicação da Lei Maria da Penha está a falta de estrutura administrativa para o recebimento das denúncias. De acordo com a promotora de Justiça, Ana Lara de Castro, Mato Grosso do Sul, assim como outras unidades da federação, não possui estrutura adequada de atendimento às vítimas de violência, retardando a elaboração dos processos contra os autores deste crime.</FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>A promotora apontou que a Delegacia Especializada no Atendimento á Mulher (DEAM) carece de quadro de pessoal, veículos e até combustível para prestar assistência às mulheres agredidas. "Às vezes falta combustível para encaminhar a vítima ao Instituto Médico Legal (IML) ou ainda um passe para que ela vá até o instituto, o que tem gerado demora", exemplificou. </FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>Outra deficiência constatada pelo Ministério Público é a falta de atendimento psicológico para agressores e agredidos. Sem esse amparo em Mato Grosso do Sul, os casos de dependência química, dentre elas o álcool e substâncias psicoativas, que acabam por acirrar a violência doméstica, têm sido encaminhados para o AA (Alcoólicos Anônimos) e NA (Narcóticos Anônimos). </FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>As demandas tiradas da Audiência Pública devem ser encaminhas ao governo do Estado via indicações aprovadas pelos deputados estaduais durante as sessões ordinárias. </FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2></FONT> </P>
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