Audiência pública debate suspensão dos programas sociais

19/03/2007 - 10:18 Por: Edivaldo Bitencourt   

<P align=justify><FONT face=Verdana size=2><EM><FONT size=1>&nbsp;&nbsp; Giuliano Lopes</FONT></EM><BR><IMG height=160 hspace=10 src="/Portals/0/Pedro%20Teruel/bancadapt.jpg" width=230 align=left vspace=2 border=3>A Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul realizará audiência pública, a partir das 14h desta quarta-feira, para debater a suspensão dos programas sociais. O governador André Puccinelli (PMDB) acabou com os programas Bolsa-Escola e Segurança Alimentar, que auxiliavam 80 mil famílias pobres no Estado. O debate foi proposto pelo deputado Pedro Teruel (PT).</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>O evento terá a participação dos deputados da bancada do PT - Teruel, Pedro Kemp, Paulo Duarte e Amarildo Cruz -, da pesquisadora e professora doutora do Instituto de Estudos Sociais da PUC-SP, Denise Blanes, co-autora do livro "Inclusão Social - uma utopia possível", de representantes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), da secretária estadual de Assistência Social, Trabalho e Economia Solidária, Tânia Garib, entre outros. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Teruel quer discutir o fim da ajuda a 20 mil famílias com o pagamento de R$ 136 mensais pelo Bolsa-Escola; da distribuição de R$ 100 mensal para cada uma das 40 mil famílias da área urbana pelo Segurança Alimentar e da entrega de cestas básicas para <FONT size=2>11 mil indigenas e 9 mil acampados</FONT>, pelo mesmo projeto; e a concessão de desconto de 50% a 70% para 1,1 mil estudantes do Bolsa Universitária. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Desde o início deste ano, sete crianças indígenas morreram por causa da desnutrição nas aldeias de Mato Grosso do Sul. De acordo com a assessoria de Teruel, a ajuda da Funasa e do Incra não tem periodicidade, o que agrava o problema da miséria e fome na zona rural.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Para o deputado, o Governo não pode punir quem precisa de alimentos por causa de 15 mil irregulares, conforme balanço divulgado pela Setass. Os excluídos dos programas sociais e os cerca de 500 funcionários demitidos deverão participar da audiência. </FONT></P>
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