Kemp apóia projeto que proíbe queima da palha da cana em Dourados

21/06/2007 - 12:01 Por: Josy Macedo, da assessoria de imprensa do dep. Pedro Kemp (PT)

<IMG height=150 hspace=8 src="/Portals/0/Pedro%20Kemp/03-04-2007kemp-capa.jpg" width=225 align=right vspace=2 border=0>O deputado Pedro Kemp (PT), líder do PT na Assembléia Legislativa, apresentou nesta quinta-feira, 21, moção de apoio ao projeto de lei do vereador Elias Ishy, de Dourados, que a proíbe a queima da palha da cana-de-açúcar no município. A proposta de Ishy será votada  na próxima terça-feira, dia 26, pela câmara municipal e conta com apoio de empresários e estudantes da cidade. <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p>
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No documento apresentado na sessão de hoje, Kemp lembra da importância do projeto de lei que proíbe a queimada nos canaviais da cidade, uma prática comprovadamente prejudicial à saúde humana. ?Nos municípios do interior de São Paulo este fato já é constatado por profissionais e estudiosos de saúde que vêm observando aumento no índice de moléstias como bronquite, asma alérgica, pneumonia e rinite?, exemplifica. <o:p></o:p>
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Para Pedro Kemp, as queimadas acarretam também sérios problemas ao meio ambiente, já que lançam na atmosfera gases tóxicos e cancerígenos, agravando o efeito estufa e o aquecimento da Terra.  ?O solo também é empobrecido de nutrientes, sendo retirada sua camada mais fértil e favorecendo o aparecimento de ervas daninhas. Para os pássaros e outros animais, significa a perda do local em que vivem e muitas vezes a sua morte?, complementa. <o:p></o:p>
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Ao se referir da necessidade do município de Dourados aprovar a proposta do vereador Ishy, Kemp lembrou que produtos que agridam em qualquer fase do seu ciclo o meio ambiente sofrem severas restrições ao mercado europeu. O parlamentar enfatizou ainda as condições degradantes às quais os trabalhadores do corte de cana são expostos. ?Não há programas de classificação profissional ao trabalhador, que fica exposto a elevadas temperaturas, respirando cinzas, alimentando-se com uma dieta miserável e fria, sem qualquer direito social, recebendo uma remuneração indecente, sem um equipamento adequado de segurança?, disse, ao lembrar da responsabilidade social que representa a proposta de lei.<o:p></o:p>

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