Líder do PT critica falta de investimento do governo na área social

07/08/2007 - 11:53 Por: Josy Macedo, assessoria de imprensa parlamentar   

<p><font face="Verdana, sans-serif"><font size="2"><img height="148" alt="Giuliano Lopes" width="220" align="right" src="/Portals/0/Pedro Kemp/07-08-07-kemp-interna.jpg" />A falta de estrutura da pol&iacute;cia para atendimento de ocorr&ecirc;ncias, a suspens&atilde;o, que j&aacute; perdura por quase oito meses, dos programas sociais, al&eacute;m da aus&ecirc;ncia de medicamentos para os renais cr&ocirc;nicos e a mortalidade infantil ind&iacute;gena, que volta a rondar a popula&ccedil;&atilde;o Guarani Kaiow&aacute; de Mato Grosso do Sul, pautaram as cr&iacute;ticas feitas ao governo Andr&eacute; Puccinelli pela oposi&ccedil;&atilde;o na sess&atilde;o desta ter&ccedil;a-feira da Assembl&eacute;ia Legislativa. Ontem, o governador do Estado anunciou que o Fundo de Erradica&ccedil;&atilde;o e Combate a Pobreza (Fecomp) j&aacute; acumula R$ 8,6 milh&otilde;es de reais, no entanto, o dinheiro s&oacute; ser&aacute; transformado em a&ccedil;&atilde;o, conforme o executivo, a partir de 2008.</font></font></p>
<p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><font face="Verdana, sans-serif"><font size="2">Com a &aacute;rea social desassistida pelo governo, a rea&ccedil;&atilde;o veio da tribuna da Assembl&eacute;ia Legislativa. O l&iacute;der do PT, deputado Pedro Kemp, aparteado pelos tr&ecirc;s outros membros da bancada, Pedro Teruel, Paulo Duarte e Amarildo Cruz, subiu o tom do discurso e criticou o executivo. Para o petista, a desculpa do governo de que n&atilde;o h&aacute; recursos para os investimentos sociais n&atilde;o se justifica mais. &ldquo;Eu fico me perguntando: O governo est&aacute; arrecadando para qu&ecirc;? A arrecada&ccedil;&atilde;o subiu 17% e o governo quer aplicar na &aacute;rea social somente no ano que vem, mas as necessidades est&atilde;o a&iacute;&rdquo;, enfatizou Kemp. </font></font></p>
<p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><font face="Verdana, sans-serif"><font size="2">O parlamentar cobrou do governo medidas emergenciais para atender a popula&ccedil;&atilde;o sul-mato-grossense que vem sentindo dificuldades, sobretudo, em &aacute;reas essenciais como sa&uacute;de e seguran&ccedil;a p&uacute;blica. &ldquo;A pol&iacute;cia est&aacute; fazendo assim: atende o que &eacute; mais emergencial. Agora se os problemas de fome, medicamentos, seguran&ccedil;a p&uacute;blica s&atilde;o emergenciais por que esperar at&eacute; o ano que vem&rdquo;, questiona o parlamentar.</font></font></p>
<p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><font face="Verdana, sans-serif"><font size="2">Pedro Kemp ressaltou ainda dados recentes do IPEA (Instituto de Pesquisas Econ&ocirc;micas e Aplicadas) que demonstram a queda das desigualdades sociais no Brasil a partir de 2001, ou seja, in&iacute;cio do governo Lula e conseq&uuml;ente implanta&ccedil;&atilde;o dos programas sociais. &ldquo;S&atilde;o inciativas para compensar as desigualdades sociais, que s&atilde;o resultado de um modelo econ&ocirc;mico excludente&rdquo;, ponderou. Pelos levantamento do instituto, a desigualdade de renda familiar per capita, entre os anos de 2001 e 2004, caiu de forma cont&iacute;nua e substancial atingindo o seu menor n&iacute;vel nos &uacute;ltimos 30 anos. &ldquo;Agora em Mato Grosso do Sul estamos na contram&atilde;o desta perspectiva. Temos recursos para diminuir as desigualdades sociais, no entanto, n&atilde;o estamos fazendo isso&rdquo;, concluiu. </font></font></p>
<p class="western" style="margin-bottom: 0cm">&nbsp;</p>
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