Conselho recorre à Frente Parlamentar de Apoio à Pessoa com Deficiência contra edital de concurso

03/10/2007 - 14:48 Por: Josy Macedo, assessoria de imprensa dep. Pedro Kemp (PT)   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2"><img height="153" alt="" width="230" align="right" src="/Portals/0/Pedro Kemp/03-04-2007kemp-interna.jpg" />A pedido do Conselho Estadual da Pessoa Portadora de Defici&ecirc;ncia, o deputado estadual Pedro Kemp, l&iacute;der do PT na Casa, apresentou na sess&atilde;o desta quarta-feira, 03, indica&ccedil;&atilde;o solicitando a prefeitura municipal de Campo Grande a revis&atilde;o do edital do concurso p&uacute;blico para professores rede municipal de ensino. No documento, Kemp questiona a n&atilde;o reserva legal de vagas para pessoas com defici&ecirc;ncia visual ou auditiva no cargo de professor especialista em educa&ccedil;&atilde;o.</font></p>
<p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="justify"><font face="Verdana" size="2">Conforme o parlamentar, consta no artigo 3.2.1 do edital que a n&atilde;o reserva de vagas para as pessoas com defici&ecirc;ncia visual e auditiva no cargo de professor ou especialista em educa&ccedil;&atilde;o deve-se a exig&ecirc;ncia de capacidade plena para ministrar aulas e executar as tarefas inerentes ao cargo. &ldquo;O dispositivo constitui uma forma de discrimina&ccedil;&atilde;o da pessoa com defici&ecirc;ncia, tendo que em nosso Estado podemos citar professores e professoras deficientes visuais e tamb&eacute;m auditivos que n&atilde;o s&oacute; desempenham com compet&ecirc;ncia e dedica&ccedil;&atilde;o sua tarefa, como contribu&iacute;ram vigorosamente com sua experi&ecirc;ncia de vida para a elabora&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas educacionais voltadas &agrave; educa&ccedil;&atilde;o especial&rdquo;, enfatizou o parlamentar.</font></p>
<p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="justify"><font face="Verdana" size="2">Kemp, que &eacute; autor da Frente Parlamentar de Apoio &agrave; Pessoa com Defici&ecirc;ncia, lan&ccedil;ada no dia 26 de setembro, lembrou ainda que caso n&atilde;o haja altera&ccedil;&atilde;o no edital ficar&aacute; configurada a discrimina&ccedil;&atilde;o . &ldquo;O referido dispositivo n&atilde;o atende as prerrogativas de nossa legisla&ccedil;&atilde;o, que h&aacute; muito, gra&ccedil;as aos esfor&ccedil;os da sociedade civil, vem sendo aperfei&ccedil;oadas no sentido de combater a discrimina&ccedil;&atilde;o e exclus&atilde;o social&rdquo;, lembrou.</font></p>
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