Espionagem do governo sobre professores abre precedentes, diz Kemp

21/11/2007 - 14:24 Por: Josy Macedo, assessoria de imprensa dep. Pedro Kemp (PT)   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Professor e militante na &aacute;rea da educa&ccedil;&atilde;o, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) usou a tribuna na sess&atilde;o desta quarta-feira, 21, para repudiar a atitude do governo do Estado que mandou a PM2 (servi&ccedil;o reservado da Pol&iacute;cia Militar) investigar assembl&eacute;ia de professores, ocorrida na ACP (Associa&ccedil;&atilde;o Campograndense de Professores). O caso de espionagem veio &agrave; tona ontem em reuni&atilde;o da FETEMS e o governador Andr&eacute; Puccinelli para tratar da elei&ccedil;&atilde;o para diretores. Durante o encontro, Puccinelli relatou aos sindicalistas que havia enviado uma equipe do servi&ccedil;o reservado para acompanhar a plen&aacute;ria dos educadores. Na ocasi&atilde;o, os policiais chegaram a fazer relat&oacute;rio e gravar as falas dos professores.</font></p>
<p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="justify"><font face="Verdana" size="2">Hoje, durante a sess&atilde;o legislativa, Pedro Kemp classificou a postura adotada pelo governo do Estado como muito grave e ilegal. &ldquo;O servi&ccedil;o de inteligencia, a PM2, deve ser utilizada para crimes, atentados e n&atilde;o assembl&eacute;ia de trabalhadores e movimentos sociais&rdquo;, explicou, lembrando que est&aacute; ocorrendo uma criminaliza&ccedil;&atilde;o dos movimentos organizados no Estado. &ldquo;Essa espionagem abre precedentes para que a PM ausculte o que est&aacute; ocorrendo em qualquer entidade, nas nossas casas, na Assembl&eacute;ia Legislativa, nos demais partidos pol&iacute;ticos&rdquo;, enfatizou ao explicar que as associa&ccedil;&otilde;es e sindicatos garantiram em lei o direito de mobiliza&ccedil;&atilde;o e reivindica&ccedil;&atilde;o dos seus interesses.</font></p>
<p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado cobrou ainda dos parlamentares da base aliada do governo explica&ccedil;&otilde;es sobre o caso. &ldquo;&Eacute; inadmiss&iacute;vel o que est&aacute; ocorrendo aqui. A base do governo n&atilde;o d&aacute; qualquer explica&ccedil;&atilde;o sobre a espionagem feita a mando do executivo&rdquo;, disse. Pedro Kemp leu ainda em plen&aacute;rio o relat&oacute;rio do servi&ccedil;o reservado da Pol&iacute;cia Militar sobre as investiga&ccedil;&otilde;es realizadas na ACP. Para o parlamentar, o caso &eacute; uma arbitrariedade do governo, um atentado ao estado democr&aacute;tico de direito. &ldquo;&Eacute; lament&aacute;vel essa postura&rdquo;, concluiu.</font><font face="Verdana" size="2">&nbsp;</font></p>
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