Kemp condena violência contra índios e cobra da União solução para conflitos de terra
27/11/2007 - 14:40
Por: Josy Macedo, assessoria de imprensa dep. Pedro Kemp (PT)
<p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><font face="Verdana" size="2">Após ouvir a denúncia de lideranças indígenas sobre a violência praticada contra os guarani Kaiowá acampados na terra Kurussu Ambá, localizada entre os municípios de Coronel Sapucaia e Amambai, Pedro Kemp usou a tribuna na sessão desta terça-feira, 27, para condenar a atuação de milícias armadas contratadas por fazendeiros e cobrou do governo federal uma legislação que indenize os proprietários rurais que compraram terras indígenas. </font></p>
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<p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><font face="Verdana" size="2">Para Kemp, não há outra alternativa para o fim dos conflitos, senão uma legislação que assuma o erro do Estado ao titular territórios ocupados tradicionalmente pela população indígena. “A solução não está aqui na Assembléia Legislativa. O Congresso Nacional tem que discutir essa situação de conflito, fazer uma lei que assuma a responsabilidade do Estado nesta questão”, enfatizou. “Eu não vejo uma solução pacífica para esse problema que não seja um encaminhamento jurídico”, reafirmou.</font></p>
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<p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><font face="Verdana" size="2">Kemp criticou o uso de milícias armadas por parte dos fazendeiros, o que tem contribuído ainda mais para agravar a situação de conflito entre os proprietários rurais e os indígenas. “Se a pessoa tem um direito, ela que recorra à Justiça. Ninguém tem direito de se armar e sair atirando para defender um direito que ela acha que tem”, lembrou. </font></p>
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<p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><font face="Verdana" size="2">Hoje, os deputados estaduais ouviram as lideranças da etnia Guarani Kaiowá da região de Coronel Sapucaia. A sessão chegou a ser suspensa para que os indígenas denunciassem a violência praticada supostamente por fazendeiros. A luta pela fazenda Madama (Kurussu Ambá) vem sendo marcada pelo conflito entre índios e fazendeiros. De acordo com o professor Elizeu Lopes, somente neste ano, houve três ataques ao acampamento dos Guarani Kaiowá. Duas lideranças foram mortas: Xurita Lopes, de 73 anos, e Ortiz Lopes, 47 anos. No último ataque da milícia, outras quatro ficaram feridas. </font></p>
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