Pedro Kemp defende CNEC e reafirma compromisso da escola com a educação

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25/02/2010 - 13:19 Por: Josy Macedo, assessoria de imprensa dep. Pedro Kemp (PT)    Foto: Giuliano Lopes

Após a polêmica envolvendo a escola cenecista Oliva Enciso na adoção do livro “Dia 4”, de Vithor Torres, no projeto “Conhecendo o Autor”, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) ocupou a tribuna na sessão dessa quinta-feira, dia 25, para defender e resgatar a imagem da CNEC (Campanha Nacional das Escolas da Comunidade), instituição existente há 25 anos em Campo Grande. O parlamentar lamentou que a divulgação precipitada da proposta de adoção do livro no projeto coloque em xeque todo o trabalho desenvolvido pela escola. “Não podemos desmerecer todo o trabalho feito por essa instituição por conta desse episódio”, disse.

O deputado Pedro Kemp informou que esteve reunido na noite de ontem com a direção do CNEC, na presença de pais de alunos do 6º ano matutino. Os filhos do parlamentar estudam na instituição. Conforme Kemp, no encontro, convocado pela direção do colégio, os pais decidiram pela manutenção do projeto e a definição posterior de qual livro será adotado. “Os pais vão discutir se será essa ou outra obra, mas reafirmaram que confiam no trabalho da escola Oliva Enciso”, acrescentou. Já os pais de alunos do período matutino definiram pela permanência do livro Dia 4.

Outro esclarecimento feito pelo parlamentar é de que o projeto e a obra indicada seria apresentada no próximo sábado, dia 27 de março, aos pais dos alunos, com a possibilidade inclusive de alterar a recomendação da obra. “Eu quero fazer justiça aqui porque a escola fez um projeto e iria apresentá-lo no dia 27”, esclareceu, lembrando que a denúncia contra a escola aconteceu antes de qualquer debate com o corpo docente e direção da instituição.

Em nota divulgada hoje, a direção da escola cenecista afirmou que no projeto a leitura do livro Dia 4, escrito por um aluno da instituição, seria feita sob a supervisão de professores de língua portuguesa. “Em nenhum momento a equipe pedagógica propõe uma leitura irresponsável, solta e descontextualizada”, esclarecem.

A polêmica envolvendo o livro Dia 4 e a instituição de ensino teve início com denúncia feita pela tia de uma aluna do 6º ano, que levou o caso à imprensa. A família não concorda com a adoção do material e encaminhou o caso também ao MEC (Ministério da Educação).






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