Professor Rinaldo repercute lançamento da Caravana da Saúde
A primeira ação da Caravana da Saúde será no dia 29/03 em Coxim
18/03/2015 - 15:33
Por: Ely Silveira
Foto: Roberto Higa
A Caravana da Saúde foi uma das promessas de campanha do governador e visa combater as longas filas de espera para atendimento, hoje no estado, mais de 18 mil pessoas aguardam atendimento médico. Professor Rinaldo enfatizou que o Governo vai "desafogar Campo Grande através da reestruturação dos hospitais do interior".
A primeira ação da Caravana será no próximo dia 29, na cidade de Coxim. Os investimentos do Governo Estadual serão de R$ 18 milhões. Coordenada pelo médico Marcelo Melo, a caravana é composta de 170 profissionais da saúde e 14 veículos, entre carretas e ônibus equipados para procedimentos cirúrgicos e mais de 30 parceiros, percorrerá 11 municípios que representam cada uma das mircrorregiões do Estado. Junto à Caravana da Saúde, Reinaldo Azambuja anunciou o começo da reestruturação da saúde com a compra de 22 veículos para 9 municípios.
O projeto ganhou apoio dos deputados estaduais e da bancada federal de Mato Grosso do Sul. O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Júnior Mochi (PMDB), destacou que "o governador está saindo da retórica do palanque e indo para a prática". Na mesma linha de Mochi, a deputada Mara Caseiro (PTdoB) afirmou, "foi a primeira vez que vi um governo falar e realmente efetivar ações na questão da saúde".
O líder do PT, deputado Pedro Kemp, enfatizou a necessidade da regionalização da saúde, que é a proposta da Caravana, "nos governos passados, reivindicamos a regionalização da saúde, pois a concentração em Campo Grande, onera o cidadão e a própria cidade de Campo Grande, gerando grandes transtornos", pontuou.
Outros deputados também fizeram apartes para parabenizar a iniciativa e o governador, o deputado Paulo Corrêa (PR) disse que "o governador Reinaldo, sendo produtor rural, vai resolver o problema da saúde com uma medida simples, levando saúde aos municípios".
Professor Rinaldo ainda deu atenção ao problema que as prefeituras têm enfrentado com o custeio da saúde. "O município teria que investir 15% na saúde, o Estado 12% e a União apenas 4%. Isso precisa ser revisto, pois a União deveria participar com mais, na prática os municípios acabam tendo que investir 30 ou 35% e fica inviável", afirmou.
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