Zé Teixeira se opõe às novas regras do Ministério da Agricultura

15/03/2004 - 11:37 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS

Em ofício endereçado ao secretário Nacional de Defesa Agropecuária, Maçao Tadano, o deputado estadual Zé Teixeira (PFL) manifesta sua preocupação às novas regras impostas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de proibir a exportação de carne de animais não rastreados e obrigar o cadastro de bovinos e bubalinos no Sisbov em caso de participar de exposições, feiras e leilões. <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p>No documento, Zé Teixeira esclarece que os produtores rurais têm cumprido integralmente as exigências legais para o controle e melhoria da sanidade dos animais. Portanto, considera que “algumas regras parecem pouco eficazes, de reduzido efeito prático, onerando o custo de produção e, às vezes, até inviabilizando a comercialização de animais”.<o:p></o:p>O deputado observa que o cumprimento de todas as normas sanitárias, como campanhas regulares de vacinação, cuidado com os animais e utilização de alimentação adequada, sem utilização de rações com resíduos de farelo de carne e ossos, é o grande responsável pela qualidade da carne brasileira.<o:p></o:p>Em sua avaliação, os cadastros sanitários dos órgãos estaduais devem ser valorizados e aproveitados para atestar a qualidade dos produtos e não apenas para acompanhar o trânsito dos animais.<o:p></o:p>Ele considera um exagero exigir o cadastramento do gado no Sisbov em caso de participar de exposições, feiras e leilões, por entender que a sua comercialização é acompanhada de atestado sanitário e os animais, via de regra, não são destinados ao abate.<o:p></o:p>“Da mesma forma, para animais controlados pelas associações de raças que possuam identificação própria deveria ser dispensada sua inclusão no SISBOV, afinal, atualmente não existe controle mais rigoroso do que o exercido pelas associações de raças, como é o caso da ABCZ, pois todo animal puro de origem possui nas associações árvore genealógica, identificando seus pais e avós”, diz trecho do documento enviado ao Ministério. Ze Teixeira se reporta a artigo publicado pelo criador e invernista Humberto de Freitas Tavares para dizer que países europeus consideram o Brasil como risco I e que os regulamentos da União Européia não exigem desses países, a rastreabilidade individual, portanto não faz sentido à proibição de exportação da carne de animais que não estejam rastreados. "É penoso para o produtor rural impor-lhe tantas exigências desnecessárias. Não estamos defendendo o fim das exigências sanitárias, particularmente porque sabemos de sua importância, mas as obrigações formais, reiteradas e sem eficácia prática, devem ser colocadas em segundo plano", continua o documento. No documento, Zé Teixeira envia algumas sugestões: “Considerando a excelente qualidade sanitária de nossos rebanhos, o Ministério poderia priorizar a rastreabilidade para animais recém nascidos e, teremos dentre de curto espaço de tempo, aproximadamente quatro anos, praticamente a totalidade do rebanho nacional rastreados”.<o:p></o:p>“Deveríamos adotar maior controle na produção e utilização de rações, em cuja composição seja verificada a presença de farelo de carne e de ossos”. “Finalmente, sugerimos que de forma subsidiária, os cadastros sanitários existentes sejam melhores aproveitados, visando desonerar – em parte, os custos de produção, inclusive no caso de realização de exposições, feiras ou leilões”.<o:p></o:p> <o:p></o:p>

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