Zé Teixeira critica modelo de reforma agrária

18/03/2004 - 18:04 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>O deputado estadual Zé Teixeira (PFL) criticou hoje de manhã, durante entrevista ao Programa Capital News, da FM Capital, o modelo de reforma agrária adotado no País.&nbsp;<BR><BR>Segundo ele, existem muitas coisas erradas hoje, como o critério de assentamento, a seleção das pessoas e a vocação pelo trabalho na terra, uma vez que tem gente recebendo valores para ficar acampado e depois de determinado tempo, os lotes são vendidos sem nenhum critério até para empresários.&nbsp;<BR><BR>“Isso aqui no município de Rio Brilhante, no assentamento tabuinha foram entregues 102 lotes, há uns 4 a 5 anos e lá não existe nem dois dos primitivos que receberam”, exemplificou.&nbsp;<BR><BR>Para Teixeira, o critério de distribuição da terra é difícil, porque tem de haver o cadastro nacional das pessoas que já receberam terra em qualquer parte de um Estado que morava.&nbsp;<BR><BR>O deputado, que é líder da bancada ruralista na Assembléia Legislativa, citou como exemplo a fazenda Itamarati.&nbsp;<BR><BR>“Hoje, várias pessoas que estão assentadas em um assentamento modelo em Mato Grosso do Sul, que é o Itamarati, tem muitos filhos que estão assentados em outros assentamentos, em Itaquiraí e assim por diante. Então o critério de reforma agrária tem que ser diferenciado, teria que ser uma distribuição para a família crescer junta, desenvolver junta, produzir junta, porque a quantidade de terra não é o indicador da produtividade, o indicador da produtividade é a tecnologia”, disse.&nbsp;<BR><BR>Apesar de reconhecer que Novo Horizonte do Sul é um exemplo, Zé Teixeira lembrou que no município foram desapropriados 16.800 hectares de uma fazenda e distribuídos 748 lotes, mas dos que receberam lotes, apenas 301 conseguiram escritura. “447 já receberam de terceiros”.&nbsp;<BR><BR>“Hoje é um município pujante, está em desenvolvimento, e aquelas que sabem o quanto custa comprar uma terra com o suor de seu trabalho, esse sim, valoriza, aquele que recebe, faz baderna e quer liderar invasões, esse não tem critério, sai de um lugar e vai para outro, então a reforma agrária tem de passar por uma limpeza e fazer um programa com muito critério”, sugeriu o parlamentar. <BR></FONT>
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