<P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>O deputado estadual Zé Teixeira (PFL) quer que o governo federal encontre medidas emergenciais para amenizar o impacto provocado pela estiagem que afetou vários municípios de Mato Grosso do Sul. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>O deputado deseja que a Mesa Diretora da Assembéia Legislativa encaminhe expediente ao presidente Luíz Inácio Lula da Silva, ao ministro Roberto Rodrigues (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e à bancada federal, solicitando ações políticas com o objetivo de reconhecer a situação de emergência decretada pelos municípios de Dourados, Caarapó, Laguna, Carapã, Amambai, Antônio João, Ponta Porã e Maracaju. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Ao justificar seu pedido, o líder da bancada ruralista na Casa, lembra que a situação de emergência foi reconhecida, por decreto municipal, em vários municípios do Estado em decorrência da forte estiagem que atingiu parte de Mato Grosso do Sul.</FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>"As consequencias da situação de emergência, num primeiro momento, recaem sobre os produtores rurais que contabilizam perdas de até 90% de suas lavouras", observa Zé Teixeira, acrescentando que é fato público e notório a incapacidade da classe de saldar os compromissos financeiros assumidos com trabalhadores, fornecedores, prestadores de serviços, cooperativas, indústrias de insumos e instituições financeiras.</FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2> "Na estreira da inadimplência dos produtores rurais, virá o desemprego, a apatia do comércio e a perda de poder aquisitivo naqueles municípios, particularmente por que se tratam de economias com forte dependência do setor agropecuário", justifica o parlamentar. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Em sua avaliação, com ações políticas do governo federal e o reconhecimento da situação de emergência, por meio de Portaria do ministro da Integração Nacional, seria possível viabilizar linhas de crédito oriundas do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e FCO (Fundo do Centro Oeste) para amenizar as consequências da quebra da sagra agrícola. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Zé Teixeira observa ainda que o Banco do Brasil sinalizou com a prorrogação, em até cinco anos, dos prazos de pagamento dos financiamentos contratados com aquela instituição financeira, entretanto os compromissos assumidos não estão limitados ao banco. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>"Existem dívidas com fornecedores de insumos, cooperativas agrícolas, prestadores de serviços, dentre outros compromissos e a simples prorrogação dos contratos assinados com o Banco do Brasil não resolverá o problema", argumenta o deputado. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Para ele, a contratação de recursos com os bancos é tabelada e limitada pelo CPF do produtor, o que significa dizer que ele tem direito a determinada quantia, independentemente da área plantada. "E o produtor rural precisa, neste momento, de recursos novos para saldar seus compromissos". </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2></FONT> </P>