<P><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">O deputado estadual Zé Teixeira (PFL)<SPAN style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>afirmou nesta quarta-feira que a reforma agrária está organizada de uma maneira que não funciona efetivamente e mais parece um comércio imobiliário, porque o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), não tem condições e recursos para fiscalizar e regulamentar os lotes, assentamentos e acampamentos. <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></FONT></SPAN></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'">Zé Teixeira, que participou de audiência pública realizada pela Assembléia para discutir denúncias sobre vendas de lote em Mato Grosso do Sul, recebeu documento contendo graves acusações dessa natureza. </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><o:p></o:p></SPAN></FONT></P><P><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">Segundo ele, a reforma agrária no País hoje é vulnerável a ponto de permitir que pessoas que têm boas condições de vida adquiram várias áreas, através de “testas de ferro”, em detrimento do trabalhador que realmente quer terra para plantar e colher obter frutos para o sustento de sua família. <o:p></o:p></FONT></SPAN></P><P><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">Zé Teixeira, que é líder da bancada ruralista na Assembléia Legislativa, lamentou que hoje existe muita coisa errada no âmbito da reforma agrária, o que requer das autoridades promover novos critérios para assentamento por meio da seleção de pessoas que tenham vocação para as atividades no setor, uma vez que tem gente recebendo valores para ficar acampado e depois de determinado tempo, os lotes são vendidos sem nenhum critério até para empresários. <o:p></o:p></FONT></SPAN></P><P><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">Durante a audiência, o deputado defendeu que o Incra crie uma comissão com o objetivo de fazer um levantamento nos assentamentos como forma de encontrar uma solução para legalizar os lotes adquiridos pelas pessoas que realmente estão trabalhando no local, plantando e colhendo os produtos para o sustento familiar. </FONT></SPAN></P><P><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'"></SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">“Há denúncias de que dono de supermercado tem cinco lotes, isso é que não pode acontecer. É preciso que o Incra faça um levantamento criterioso para que essa prática não aconteça mais em Mato Grosso do Sul e os trabalhadores sejam contemplados como deveriam”, declarou, após a audiência. <o:p></o:p></FONT></SPAN></P><P><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">A audiência pública, na qual os deputados debateram a compra e venda de lotes regulamentados pelo Incra, foi proposta pelo deputado Paulo Corrêa (PL), presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário da Assembléia Legislativa. </FONT></SPAN></P><P><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'"></SPAN><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'">De acordo com dados do Incra, atualmente existem cerca de 17 mil famílias acampadas esperando por terras no Estado e, por esse motivo, não pode haver demora na escolha dos próximos beneficiados.</SPAN></FONT></P>