Plenário mantém veto à criação de cartão magnético para segurança alimentar

05/04/2005 - 17:51 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>A tropa-de-choque do governo na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul manteve há pouco o veto do governador Zeca do PT ao projeto, de autoria dos deputados Waldir Neves (PSDB), Roberto Orro (PDT) e Zé Teixeira (PFL), que dispõe sobre a criação de cartão magnético para distribuição do Programa de Segurança Alimentar. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Apenas os deputados Valdenir Machado (PTB), Waldir Neves (PSDB), Zé Teixeira (PFL), Celina Jallad (PMDB) e Roberto Orro (PDT) votaram pela derrubada do veto. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>O foco central dos debates foi a posição do governo, que decidiu  vetar a matéria para "apadrinhar" projeto semelhante, que deve ser remetido à Assembléia ainda esta semana, provavelmente amanhã.</FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Apesar de contar com maioria folgada na Casa, a vitória do governo foi surpreendente, até porque há focos de incêndio na própria base governista por causa da rebeldia de deputados do PDT e devido a inadimplência do Estado na liberação de recursos destinados à atender as bases eleitorais dos parlamentares, como parte de emendas indivuais. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Conforme o projeto de Zeca, cada família beneficiada pela segurança alimentar poderá sacar R$ 100 por mês com o cartão, que já havia sido idealizado anteriormente pelos três parlamentares.</FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Das 60 mil famílias atendidas mensalmente pelo Programa de Inclusão Social (PIS), com cestas de alimentos, 20 mil, que correspondem à população indígena e famílias de acampados, continuarão recebendo os 32 quilos de produtos alimentícios. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>O projeto causou polêmica em plenário, chegando a tumultuar a sessão na hora da votação, já que nem a oposição e nem a base aliada se entendiam. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>"Na verdade, o governo se submeteu ao cartão magnético, mas não quis dar o gostinho, de qualquer forma o cartão vem para moralizar", disparou Waldir Neves, insinuando práticas ilegais com o programa de segurança alimentar, principalmente em épocas de campanhas eleitorais.  </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Para Zé Teixeira, a idéia era disciplinar o programa. "Em momento alguma tivemos a intenção de interferir no governo. Apresentamos o projeto por causa de algumas denúncias sobre distribuição das cestas básicas (...). Acho que o governo deve fiscalizar o sistema de distribuição de alimentos nos assentamentos e também acho que teve aumentar os sacolões nas reservas, mas entendemos que o programa tem de ser disciplinados, esse é a nossa intenção", explicou Zé Teixeira, um dos autores da matéria. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>A polêmica maior ficou por conta do bate-boca entre os deputados Waldir Neves (PSDB) e Pedro Kemp (PT), líder do governo na Casa, que chegaram a discutir fora dos microfones. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>"Se o governo tem maioria está temendo o que?, questionou Waldir Neves, irritado porque a base aliada comemorava o resultado da votação sem que a oposição tivesse percebido o momento em que a Mesa Diretora, na ocasião presidida pelo deputado Pastor Barbosa (PMDB), colocou à matéria para ser votada. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>O impasse foi criado porque quando Barbosa anunciou a votação, Roberto Orro, simultaneamente, usava o microfone de apartes para encaminhar o projeto como um de seus autores. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Por causa disso, foi preciso a Mesa Diretora pedir socorro à taquigrafia, que, momentos depois, confirmou a votação.  </FONT></P><P align=right><EM><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Willams Araújo</FONT></EM></P>
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