<P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Os deputados estaduais estão debatendo neste momento a convocação de 143 pessoas aprovadas em concurso público da Secretaria de Justiça e Segurança Pública, em 2001. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>O deputado Waldir Neves (PSDB) ocupa a tribuna para criticar a inércia do governo em relação a convocação dos concursados. "Se o governo não precisa (de funcionários) por que faz concurso", disparou o tucano. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Para Waldir, o governo gastou R$ 6 milhões com propaganda no ano passado e o impacto na folha de pessoal, a partir da convocação dos concursados, seria de apenas R$ 120 mil por mês. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>"Caso eles não forem convocados até maio, vão perder", disse, referindo-se aos valores pagos para fazer o concurso e o tempo de estudo. "Eles não estão pedindo favor. Cadê o governo dos trabalhadores, cadê o PT, cadê a moralização do dinheiro, do Fundersul, da MS Gás, da Cide?", criticou. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>A ofensiva do deputado tucano provocou reação na base aliada do governo. </FONT><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>"Seu ataque ao governo em nada ajuda porque o concurso que eles fizeram é classificatório, ainda precisa ser feito o exame. O governo já chamou duas vezes, então o governo tem demonstrado que quer ajudar", argumentou Rigo, que chegou a bater boca com Waldir no microfone de apartes. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Outros deputados se somaram ao discurso de Waldir, como Celina Jallad (PMDB), Zé Teixeira (PFL), Pastor Barbosa (PMDB), Humberto Teixeira (PDT) e Raul Freixes (PTB). </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Apesar de ter apoiado o discurso de Waldir, Zé Teixeira minimizou, lembrando que a situação do Estado não é das melhores em termos financeiros. "Não adianta a gente defender aqui essa causa porque o Estado não tem recursos, mas estou me somando ao discurso de vossa excelência", colocou. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>"Acho que é um absurdo, acho que o governo tem de rever essa posição", disse Freixes. </FONT></P><P align=right><FONT face=Verdana size=1>Willams Araújo</FONT></P>