<p><font face="Verdana">O deputado estadual Zé Teixeira (PFL), líder da bancada ruralista na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, afirmou ontem, ao defender a mobilização nacional dos agricultores, que a reforma agrária tem de ser pacífica como forma de contemplar as pessoas de bem e não truculenta, recheada de agressões e invasões de terra, como ultimamente tem sido destaque nos principais jornais do País. <br/></font></p><p><font face="Verdana">Zé Teixeira disse que o governo federal precisa estabelecer mecanismos e adotar uma política agrária mais abrangente, de modo que o homem do campo seja realmente beneficiado e tenha segurança no manejo de suas terras, sem a necessidade de recorrer a força policial e a Justiça para poder trabalhar corretamente. </font></p><p><font face="Verdana">“Diante desse quadro, alertamos a sociedade brasileira para a tensão social que se agrava no meio rural, como conseqüência do modelo agrícola imposto. As populações do campo não estão se organizando por ideologia ou manipulação política, mas por terem seus direitos aviltados e suas possibilidades de vida digna negadas”, desabafa o líder ruralista, ao reafirmar seu compromisso em continuar defendendo os produtores de Mato Grosso do Sul. </font></p><p><font face="Verdana">O deputado também considera justo o movimento encabeçado pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) para mostrar os problemas enfrentados pelo agronegócio, em especial em Mato Grosso do Sul, onde, conforme avalia, além das perdas relacionadas à valorização do real frente ao dólar, o Estado enfrentou uma estiagem sem precedentes, vindo a prejudicar a classe produtora por causa da quebra da safra. </font></p><p><font face="Verdana">Segundo ele, além de enfrentar problemas relacionados ao setor climático, o produtor está sendo obrigado a lutar contra o governo federal por melhores condições de trabalho, de incentivos e linha de crédito. </font></p>