<p><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Zé Teixeira (PFL) demonstrou absoluta irritação com as últimas notícias sobre suposto surgimento de outro foco da febre aftosa em Mato Grosso do Sul. <br/>"Estão fabricando foco de aftosa em Mato Grosso do Sul, onde tudo está 100% controlado, o foco é o mesmo registrado em Eldorado e Japorã, não podemos conviver com esse estardalhaço todo, isso prejudica o Estado e preocupa a classe produtora que já não sabe mais o que fazer diante de tudo isso", desabafou o deputado, que participou na manhã desta quinta-feira de audiência pública, na Câmara de Vereadores de Dourados, na qual foi discutida a criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Dourado. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Zé Teixeira se referiu a informações divulgadas pela mídia nacional segundo as quais o Ministério da Agricultura teria confirmado o surgimento de um novo foco de febre aftosa no município de Eldorado. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O novo foco seria próximo à fazenda Vezozzo, onde a doença foi detectada pela primeira vez neste ano no País. De acordo com a notícia, 24 animais da fazenda Floresta Branca teriam sido abatidos por causa da doença. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O líder da bancada ruralista na Assembléia Legislativa, Zé Teixeira observou que a contaminação da doença não pode ocorrer num raio de 25 quilômetros do local onde porventura tenha sido registrado o primeiro caso. "Não existe nada do que foi dito, o foco é o mesmo, depois o raio não chega a 7 quilômetros", protestou, demonstrando extrema preocupação com a notícia. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Zé Teixeira disse que esse tipo de procedimento desanima os produtores rurais no momento em que as autoridades se movimentam a fim de garantir os recursos destinados ao ressarcimento para quem teve seu rebanho sacrificado em decorrência da contaminação. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Ele voltou a elogiar a atuação do secretário Dagoberto Nogueira (Produção e Turismo), do presidente da Iagro, João Pará, e do superintendente do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, José Antônio Felício, que têm buscado uma saída para a crise no setor. </font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>Discursos<br/></strong>Na sessão de quarta-feira da Assembléia, o deputado usou a tribuna para contestar exatamente os discursos desencontrados em torno dessa discussão. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Ele disse que não se pode criar uma expectativa negativa sobre o pagamento de indenização para os produtores que tiveram seus rebanhos abatidos em decorrência da constatação da doença, porque isso não é bom para ninguém, principalmente para o Estado, que está se mobilizando para resolver a situação. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Zé Teixeira se referiu ao fato de o governador Zeca do PT, o ministro Roberto Rodrigues (Agricultura) e presidente da Famasul (Federação da Indústria de Mato Grosso do Sul), Léo Brito, terem dado declarações distintas à imprensa sobre o assunto. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O parlamentar se reportou a recente entrevista de Léo Brito ao jornal Correio do Estado, edição do dia 21 de outubro, na qual coloca dúvida no ressarcimento aos produtores que foram obrigados a sacrificar seus gados por motivo do foco da febre aftosa registrado nos municípios de Eldorado e Japorã. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">"Precisamos unificar os discursos porque senão se cria uma expectativa muito ruim no momento em que a Comissão Especial da Assembléia, a Iagro, e a Secretaria de Produção estão tentando resolver o problema. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Para ele, o momento é bom para transmitir tranquilidade e segurança ao produtor rural, além de torcer para que os valores sejam liberados logo, mesmo porque Mato Grosso do Sul é responsável por 47% da exportação da carne e o produtor é o mais bem preparado do País. Mato Grosso do Sul atinge 99% de vacinação porque os produtores são qualificados", disse. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O deputado alertou ainda os produtores que não existe a possibilidade de haver indenização sem a comprovação de que o gado foi vacinado por causa da doença. "Não existe lei que ampare o produtor enquanto não for comprovado", disse, referindo-se a doença. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Ele também cobrou atenção por parte das autoridades para os assentamentos e para as reservas indígenas. </font></p>