Zé Teixeira diz que PFL pode ter candidato ao governo do Estado

23/03/2006 - 12:21 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Zé Teixeira (PFL) considerou o que chamou de ingerência a decisão do SFT (Supremo Tribunal Federal) de manter a verticalização das alianças e disse que, por conta disso, o PFL pode até ter candidatura própria ao governo de Mato Grosso do Sul caso haja uma determinação da cúpula nacional da legenda. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“O passado é muito próximo, o que aconteceu nas eleições do Zeca contra a vice-prefeita Marisa Serrano, que foi candidata ao governo de Mato Grosso do Sul, nós fizemos uma composição e lançamos o (Carlos) Marun, então pode até o PFL ter candidato desta forma, mas para desobedecer a ingerência maior e cumprir o projeto que nós estamos elaborando há muito tempo. Eu tenho a impressão que pode até acontecer, mas quem pode falar com maior precisão é o presidente Murilo (Zauith)”, afirmou, durante entrevista à FM Mega 94, na manhã desta quinta-feira. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Zé Teixeira disse que a manutenção da verticalização vem de cima para baixo, mas, ainda assim, não muda os planos do PFL em Mato Grosso do Sul, cujo projeto é apoiar à candidatura do ex-prefeito de Campo Grande, André Puccinelli (PMDB), ao governo do Estado.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Eu analiso com tristeza, porque acho que não adianta interferir com ingerência de cima para baixo numa eleição em nenhum País. A verticalização no Brasil, se tivesse três ou quatro partidos era lógica, ela tinha fundamento, agora num País com 30 partidos políticos, eu acho que isso é uma ingerência e não vai ser executada  aqui nas bases”, avisou o deputado, que é secretário-geral do PFL no Estado. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O deputado prevê que, em razão de a regra ser mantida para as eleições de outubro, haverá a chamada coligação branca, uma espécie de manobra dos partidos políticos para sair fortalecido durante o processo eleitoral. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Eu tenho a impressão de que vai haver muitas coligações brancas, ninguém vai obedecer a regra efetiva imposta, que é o caso do PFL aqui em Mato Grosso do Sul. Em tenho quase certeza, no âmbito nacional, dessa grande aliança entre o PFL  e o PSDB, e aqui no Estado nós não vamos mudar o rumo, aconteça o que acontecer, a não ser que o PMDB não lance candidato a presidente da República, nós temos que fazer aqui uma composição, porque nós vamos continuar o PFL no projeto com André Puccinelli”, disse. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Zé Teixeira lembrou que esse tipo de acordo político foi firmado nas eleições para o governo do Estado em 2002, quando a tucana Marisa Serrano disputou o cargo com o governador Zeca do PT e a verticalização havia sido adotada pela primeira vez por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Apesar de avaliar que a verticalização restringe as coligações, Zé Teixeira acha que a regra poderá beneficiar o PFL num possível acordo com o PSDB para eleger Murilo Zauith senador. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Eu tenho a impressão que sim, se nós vamos fazer uma grande composição e o PSDB já tem a cabeça de chapa no âmbito nacional, já que esta vindo a verticalização de cima para baixo, pode vir alguma determinação de cima para baixo, ainda mais no Estado de Mato Grosso do Sul, que é um Estado de pouco voto em âmbito nacional, não é um Estado que vai decidir uma eleição, então o PFL pode, em um grande entendimento com o PSDB, colocar na mesa e lutar pelo candidato do Senado do PFL de Mato Grosso do Sul e o que o nome melhor que existe é o do deputado Murilo”, declarou. </font></p><p align="right"><em><font face="Verdana" size="1">Willams Araújo</font></em></p>
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