Zé Teixeira critica distorções em torno da política agrícola do País

06/04/2006 - 15:18 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Zé Teixeira (PFL) ocupou a tribuna da Assembléia Legislativa, nesta quinta-feira, para criticar as distorções em torno da política agropecuária do País, comparando o poder de investimento do produtor há quatro anos atrás em relação aos preços aplicados no mercado no setor agora.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Zé Teixeira também voltou a defender o “congelamento das dívidas  de financiamento dos produtores do setor aviário, cuja preocupação já havia manifestado por meio de ofício enviado aos deputados federais Murilo Zauith (PFL) e Geraldo Resende (PPS) para que fizessem gestões junto ao governo federal. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Acho que tem que socorrer o setor produtivo. Quem tem poder de pagamento rola suas dívidas a juros subsidiados de 8.65%, que ainda é um juro absurdo, e dá 10 anos de prazo para diluir 10% ao ano para o produtor ficar com seu crédito liberado e continuar produzindo”, sugeriu. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Em seu discurso, o deputado se baseou em uma correspondência enviada ao seu gabinete por um produtor rural, na qual faz comparações do preço de mercado da época com o que está sendo praticado atualmente. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Como exemplo, Zé Teixeira observou que há quatro anos o valor de um bezerro comprava 660 litros de óleo de diesel e hoje só se consegue adquirir 150 litros do combustível. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Se comprava mil doses de vacina para o gado, hoje só se consegue comprar  300 doses, comprava sete rolos de arame de cerca liso, hoje só compra 1,5 rolos”, destacou em seu pronunciamento, referindo-se a reclamação que recebeu de um pecuarista. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Diante dessa situação, o deputado comentou sobre a importância de o governo federal encontrar uma saída que venha melhorar a política agrícola de um modo geral, lembrando que a classe não está pedindo perdão de suas dívidas, apenas defende uma política austera que induza o setor a produzir melhor e, como conseqüência, ajude o Brasil a crescer. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Ninguém está pedindo perdão ao governo, estamos aqui pedindo condições para que o homem do campo, responsável pela maior parte da riqueza do País, tenha condições de continuar trabalhando”, disse. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Zé Teixeira salientou que sua fala não foi para interferir na economia de mercado, foi apenas para cobrar projeto, política agrícola séria, programa de governo. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“O brasileiro não precisa buscar um pai para dar sacolão, bolsa-escola, bolsa-alimentação, bolsa-gás, nós precisamos de governo com projeto de nação e começar a parar de dar o peixe e ensinar a pescar, porque todo mundo trabalhando a nação tem possibilidade de desenvolver e crescer, investir na educação que é uma vergonha”, disparou, ao mencionar outros setores da administração pública que operam com deficiência. </font></p>
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