Azambuja defende medidas de impacto para construir o MS

04/10/2006 - 16:17 Por: Assessoria parlamentar   

<P><FONT face=Verdana size=2><EM><FONT size=1>&nbsp;&nbsp; Chico Ribeiro</FONT></EM><BR><IMG height=147 hspace=10 src="/Portals/0/ReinaldoAZAMBUJA.jpg" width=200 align=left vspace=2 border=0>Eleito deputado estadual com 47.771 votos nas eleições de 1º de outubro, o campeão de votos no Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), foi prefeito de Maracaju por dois mandatos, além de presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul). O sucesso de suas administrações o credenciou a fazer o sucessor, o médico Maurílio Azambuja (PFL). Agora, ele vai atuar na Assembléia, onde promete defender a redução do duodécimo e alguns projetos que já tem em mente. Pecuarista bem-sucedido, integrará a bancada ruralista na Casa. Em entrevista exclusiva ao site Conjuntura Online, Reinaldo fala de suas intenções, comenta sobre as eleições da Mesa Diretora da Casa, e avisa que enfrentará a oposição se for escolhido o líder do governo André Puccinelli no Poder Legislativo. </FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>Qual avaliação quer o senhor faz das eleições? </FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>Uma avaliação positiva, vejo que a população, tranquilamente, foi às urnas, escolheu aquele que ela entendeu que deveria representá-la e saímos vitoriosos, vejo a eleição do André Puccinelli, nosso governador, da senadora Marisa Serrano, da bancada de deputados estaduais e federais da nossa coligação, entendendo que a população soube escolher aquele que saberá representá-la com dignidade, com trabalho, resolvendo os problemas do nosso Estado. </FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>O senhor, que nunca exerceu um mandato parlamentar, o que espera da Assembléia em 2007?</FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>Espero que na Assembléia nós teremos, com um grupo de companheiros deputados, primeiro o pensamento no desenvolvimento do Estado. Acho que Mato Grosso do Sul vai viver um novo momento com o André governador, um governo de eficiência, um governo que realmente busque resolver os problemas do Estado, um governo que seja municipalista, eu como ex-prefeito tenho em minhas propostas defender os municípios, as parcerias, os municípios têm suas dificuldades, entendo que, através da parceria do governo do Estado com os municípios, nós vamos diminuir muito os problemas da população, então, dentro da Assembléia, eu quero ser aquele parlamentar que vai fazer um trabalho defendendo o verdadeiro municipalismo, ajudar os municípios pequenos, a parceria do Estado, o cumprimento das obrigações do Estado com os municípios, acho que esse deve ser o papel do parlamentar, além de fiscalizar o governo, fiscalizar as aplicações dos recursos, estar presente nas discussões sobre o desenvolvimento do Estado e, principalmente, aprovar e dar instrumento para que o novo governador, nosso amigo André Puccinelli, tenha condições e os instrumentos para fazer aquela mudança que todos esperam, como os eleitores, que o elegeram com ampla maioria. </FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>Como funcionaria a Agência Sanitária Independente cuja criação o senhor vai defender? </FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>Isso é uma proposta da Federação da Agricultura junto com a Acrissul, de centralizar as questões da vigilância sanitária do Estado numa agência independente, que tenha a participação das entidades, entendemos isso como uma boa idéia, vamos levar isso ao governo do Estado, centralizar o Fundo de Erradicação da Febre Aftosa, recursos governamentais, recursos não-governamentais, através de uma agência que tenha, realmente, condições, de implementar uma vigilância na fronteira, uma vigilância eficaz e que procure fazer as parcerias junto com os outros países vizinhos para que nós consigamos fazer como fez os Estados Unidos, erradicar a febre aftosa aqui na América do Sul, e para isso nós precisamos da parceria de todos os países envolvendo esse problema, porque ela é um problema que foge das nossas fronteiras. Acredito que essa agência independente pode ajudar o Mato Grosso do Sul a ter uma melhor eficiência na aplicação, na fiscalização dos recursos, na vigilância sanitária de nosso Estado. </FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>Durante a campanha, o senhor fez coro ao discurso de André sobre a redução do duodécimo da Assembléia, até que ponto isso é bom para o Poder Legislativo e para o Estado? </FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>Olha, eu acho que todos nós precisamos de economizar para ajudar o Mato Grosso do Sul, entendo que a Assembléia tem as suas dificuldades, tem os seus gastos correntes, mas entendo que nós podemos fazer um esforço concentrado com o apoio da bancada, dos deputados e, realmente, dar a nossa contribuição para que o Estado consiga implementar o seu desenvolvimento, os programas sociais, a ampliação dos programas sociais, criação de um fundo habitacional, são exemplos que funcionaram em muitas prefeituras. E na Assembléia Legislativa, quero discutir com os nossos amigos deputados eleitos para que a gente consiga começar a fazer a contribuição, para que o Estado possa ter condições e poder de investimentos, melhorar a vida da população, ajudar aquele que está precisando, então acho que não só o Poder Legislativo, mas os outros poderes também vão sentar com o futuro governador, analisar as dificuldades do Estado e cada um dar a sua contribuição para que melhore a vida das pessoas que estão precisando muito da ajuda do governo do Estado. </FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>É comum um deputado mais votado ser lembrado para disputar a presidência da Assembléia ou assumir cargos importantes na Casa, o senhor já pensou nessa idéia?</FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>Não, não pensei, acho que essa questão de mais votado realmente nos orgulhou, nos aumentou a responsabilidade, ter 47.700 votos, obter a maior votação de um deputado estadual em Mato Grosso do Sul aumenta a responsabilidade, entendo que a questão da composição da Mesa Diretora da Assembléia passa por uma discussão do Parlamento, dos deputados, pelas bancadas, do apoio do governo, discutindo com a bancada eleita, eu não tenho dúvida que saberemos ter a sabedoria necessária para discutir isso dentro do Parlamento, não é uma decisão que vai ser tomada por uma pessoa, é uma decisão que vai ser tomada por um grupo, que eu tenho certeza que ele vai pensar no Estado como um todo e nós vamos estar juntos discutindo, com certeza, que pode ser, quem será a composição da futura Mesa Diretora da Assembléia. </FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>Qual a chance de o senhor assumir a liderança do governo na Assembléia?</FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>Essa é uma decisão que passa pelo governo, acho que o André vai, com certeza, escolher a pessoa para liderar o futuro governo, sabemos que teremos um início de governo difícil, a situação de Mato Grosso do Sul, o endividamento, os problemas estruturais do Estado e as dificuldades, com certeza nós teremos problemas para serem resolvidos no começo do mandato, agora o André saberá escolher dentro da bancada aliada, uma pessoa, se for o meu nome, eu não me furtarei, não tenho problema nenhum de defender um governo que eu acredito, que eu tenho certeza que vai mudar os destinos de Mato Grosso do Sul, vamos viver um outro momento, vejo que os investimentos empresariais, o crescimento agora da confirmação daquela empresa de celulose em Três Lagoas, que vai aumentar o PIB de Mato Grosso do Sul em 15%, as industrias suco-alcooleiras, usinas de açúcar e álcool, investimentos pesados vindo para Mato Grosso do Sul, nós teremos um novo momento, nós precisamos voltar a crescer, isso é o que a população espera e não tenho dúvida nenhuma que o André Puccinelli governador vai levar adiante a questão do desenvolvimento, do crescimento econômico de nosso Estado. </FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>Como integrante da cúpula do PSDB no Estado, o senhor já conversou com o futuro governador sobre o espaço que o partido terá na próxima administração?</FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>Nós estivemos conversando nesta segunda-feira com o governador eleito sobre a questão do segundo turno, nos interessa muito as eleições presidenciais, entendemos que o País precisa mudar e mudar com racionalidade, mudar com competência administrativa, com pessoas honestas, com moralidade pública e, por isso, nós estamos engajados agora na questão do segundo turno com o nosso candidato Geraldo Alckmin, que precisa do nosso apoio aqui, não tenho dúvida nenhuma que o PSDB, tendo a senadora eleita, tendo a bancada de deputados estaduais e federais eleitos vai ter participação no governo, é de direito, somos aliados desde a primeira hora e vamos discutir isso no momento certo com o futuro governador, principalmente, temos bons quadros, boas pessoas dentro de nosso partido que, com certeza, podem dignificar um trabalho junto ao governo do Estado, ocupando diversos cargos, ocupando secretarias que possam realmente, fazer com que o Estado tenha eficiência.&nbsp;&nbsp; </FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>Talvez, ser oposição ao governo seja muito mais fácil, como será seu comportamento na próxima Legislatura ao lado do governador André Puccinelli?</FONT></P>
<P><FONT face=Verdana size=2>Eu tenho compromisso e acredito muito no André Puccinelli, fomos prefeitos juntos, sei da sua competência administrativa e não tenho problema nenhum de ser da situação, sei dos problemas do Estado, sei das dificuldades que o Estado tem para se desenvolver e quero estar ajudando nessas questões, então para mim ser situação e enfrentar a oposição na Assembléia não tem problema, acho que quem tem um projeto, quem pensa no Estado, quem foi eleito para realmente mudar os destinos do Estado, não tem que ter medo, e nós com certeza, estaremos na Assembléia defendendo esse governo no qual nós acreditamos, que temos certeza que, no futuro, nós saberemos que o André fez o melhor governo que Mato Grosso do Sul já teve. <BR>&nbsp;<BR>&nbsp;<BR></FONT></P>
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