Zé Teixeira diz que setor produtivo anda de pernas bambas

04/07/2007 - 14:46 Por: Willams Araújo   

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<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face=verdana,arial,helvetica,sans-serif size=2><EM></EM></FONT><SPAN style="FONT-SIZE: 16pt">
<P><FONT face=verdana,arial,helvetica,sans-serif size=2><FONT size=1><EM>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Giuliano&nbsp;&nbsp;Lopes</EM></FONT><BR><IMG height=179 hspace=8 src="/Portals/0/ze/ZE_4-7-7.jpg" width=200 align=right vspace=2 border=0>O deputado estadual Zé Teixeira (DEM) avaliou nesta quarta-feira, em entrevista à imprensa, que o setor produtivo anda de pernas bambas e cada vez os produtores administram prejuízo, um forte impacto negativo por causa de uma política agrícola incorreta.&nbsp; </FONT></P>
<P><FONT face=verdana,arial,helvetica,sans-serif size=2>Segundo o deputado, falta poder de investimento no setor, num País que, conforme analisa, não tem subsídio e concorre com um mundo desenvolvido. ?O setor produtivo é hoje sustentado por 40 milhões de hectares de terras plantadas e tem 60 milhões de hectares investidos na reforma agrária, um milhão de famílias por 50 milhões investidos e 800 famílias passando fome, então é um peso e duas medidas?, colocou.&nbsp; </FONT></P>
<P><FONT face=verdana,arial,helvetica,sans-serif size=2>Diante da situação dramática pela qual passa o setor, Zé Teixeira aconselha o governador André Puccinelli (PMDB) a ser mais ousado e se puder, inclusive, crie mecanismos para salvar a agropecuária do Estado, mesmo tendo que desobedecer algumas regras legais. </FONT></P>
<P><FONT face=verdana,arial,helvetica,sans-serif size=2>?Aqui em Mato Grosso do Sul, temos um governador arrojado, que não quer passar pela vida sendo um mau administrador, por isso ele tem que apertar o setor produtivo. Ele tem que desrespeitar a Lei Kandir, fazer um acordo com o produtor para a metade ele exportar e a metade ele pagar imposto, o imposto acumulativo não é permitido pela constituição federal. Quando você paga imposto, de um produto pra você produzir, quando você produz você tem que utilizar aquele crédito na segunda operação?, sugeriu.</FONT></P>
<P><FONT face=verdana,arial,helvetica,sans-serif size=2>Integrante da base aliada do governo na Assembléia Legislativa e líder da bancada ruralista na Casa, Zé Teixeira vê dificuldades de o Estado se desenvolver sobrevivendo apenas do cultivo da soja e da criação de gado bovino. Segundo ele, é preciso novas alternativas. </FONT></P>
<P><BR><FONT face=verdana,arial,helvetica,sans-serif size=2>?Assim o Estado não pode se desenvolver, é um Estado com dificuldade de pagar folha, de investimento, tem de estar criando mecanismos de fundo para investimentos em rodovias e o recurso não dá. O povo fica trabalhando três, quatro anos com ponte rodada, e o povo dando volta, e o Estado sem condições de fazer, primeiro porque não é permitido no Fundersul fazer uma estrada municipal?, advertiu. ?Os municípios estão todos com dificuldades, pesando educação em cima dos municípios, saúde, então é uma situação complicada?, acrescentou.</FONT></P>
<P><FONT size=2><FONT face=verdana,arial,helvetica,sans-serif><STRONG>Cana de açúcar</STRONG> ? Na avaliação do deputado, atualmente quando se debate alternativas, como o plantio da cana de açúcar, por exemplo, que hoje é a coqueluche do mundo, causa-se uma grande celeuma, porque não pode haver queimadas. ?Eu concordo, tudo que agride o ambiente, que polui, tem que ser eliminado, ou pelo menos ter um projeto de você em pouco tempo eliminar?. </FONT></FONT></P>
<P><FONT face=verdana,arial,helvetica,sans-serif size=2>Apesar de reconhecer a complexidade do assunto, Zé Teixeira entende que hoje as terras sofrem muito pela ação do homem nos assentamentos, principalmente pela falta de preparado e pelo descumprimento as leis. </FONT></P>
<P><FONT face=verdana,arial,helvetica,sans-serif size=2>O meio ambiente na reforma agrária, conforme o parlamentar, é mais agredido do que se imagina, já que corta-se a lenha, faz carvão, matam os animais, tudo sem critério. ?Então, eu acho que a cana é uma alternativa, defender a conservação do meio ambiente eu vou continuar defendendo. Mas o que ela polui, só no tempo de crescimento dela, ela tem um crédito de mais de 50%, única planta que produz mais oxigênio puro do que qualquer outra atividade?. </FONT></P>
<P><FONT face=verdana,arial,helvetica,sans-serif size=2>?Nem sei se os produtores têm para investir um milhão em uma máquina para colher cana, já com investimento no primeiro e segundo ano. Eu entendo que o mundo é mercado, ninguém pode ficar em uma atividade sem ganhar dinheiro. Então, a agricultura e a pecuária, com a política agrícola existente hoje no País, são totalmente inviáveis?, opinou. </FONT></P>
<P><FONT face=verdana,arial,helvetica,sans-serif size=2>Do jeito que está, segundo o parlamentar, tem muitos agricultores e produtores rurais de Mato Grosso do Sul que, por falta de poder de investimento, de políticas para o setor, vão ver suas terras serem entregues para a reforma agrária. </FONT></SPAN></P>
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