Zé Teixeira critica impunidade e abate criminoso de gado

25/09/2007 - 13:17 Por: Willams Araújo

<img width="250" height="167" align="left" src="/Portals/0/Zé teixeira/25-9ze0222222222.jpg" alt="Chico Ribeiro" />O deputado estadual Zé Teixeira (DEM) fez nesta terça-feira, duras críticas contra o poder público devido à impunidade decorrente de invasões de terra e abate criminoso de gado em propriedades particulares. 
Zé Teixeira aproveitou um aparte ao discurso do líder do PT na Assembléia Legislativa, Pedro Kemp, que fazia menção ao desempenho do governo do presidente Lula, para desabafar, lamentando o fato de índios terem abatido cabeças de gado em uma fazenda no município de Caarapó, sem que as autoridades tomem a devida providência. 
“Eu trouxe aqui 10 fotografias de mais de 50 bois abatidos, eles abatem os bois e não comem, largam os pedaços”, protestou. Onde está a Justiça desse País”, questionou. Isso aqui tem dono, isso aqui paga imposto”, disparou Zé Teixeira, ao cobrar providência do Poder Judiciário. 
O deputado destacou que hoje o País encontra-se  em boa situação econômica por causa do setor produtivo. 
“Eu sou a favor da reforma agrária, mas sou contra o modelo, o que é que adianta entregar 416 lotes de terra pra pessoas que ficaram de dois a três anos e 177 não aparecem para tomar conta e já arrendou para terceiros, isso é custo Brasil. O presidente Lula está lá para que?”, questionou, ao expor fotos de várias cabeças de gado abatidas no interior. 
Zé Teixeira disse que o presidente Lula tem autoridade para consertar o que classificou de desmandos no campo, o que, na sua avaliação, é imperativo para melhorar a política do setor e fazer com que o produtor rural possa trabalhar em paz. 
“Não precisa de ministério para agricultura não, a agricultura não tem tamanho, do pequeno ao maior é tudo um ministério só, agora existem um desmando sim, e não quero culpar o presidente Lula. Os desmandos, a desordem e a bagunça nas questões indígenas e nas questões de invasões de propriedades,  deveriam ser cuidado pelo Judiciário, que é o poder que poderia muito bem colocar ordem, lugar de baderneiro é na cadeia”, advertiu o parlamentar. 
Ele defendeu severas punições para quem lidera esse tipo de movimento, no entanto reafirmou sua posição favorável a uma reforma agrária concreta e de resultados. “A reforma agrária tem que continuar com pessoas de bem e agregar a ela ao setor produtivo para esse Brasil cada vez ficar maior”, sugeriu.

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