Zé Teixeira diz que governo apóia ação popular contra leilão da Agrosul
17/10/2007 - 16:16
Por: Willams Araújo
<p><font face="Verdana" size="2">Autor de uma Ação Popular na qual pede anulação do leilão junto à 2ª Vara Civil da Comarca de Dourados, o deputado estadual Zé Teixeira (DEM) voltou a ocupar a tribuna da Casa, nesta quarta-feira, para cobrar providências alegando prejuízo de monta para os cofres do Estado. </font></p>
<p><font face="Verdana" size="2">O deputado revelou que agora, depois de contestar os valores pagos pelo patrimônio público, durante os governos de Wilson Martins (PMDB) e Zeca do PT, o governador André Puccinelli (PMDB) aderiu a sua Ação Popular. </font></p>
<p><font face="Verdana" size="2">Na prática, em vez de contestar a ação popular impetrada pelo deputado, na condição de réu, o governo decidiu, por meio de petição, reconhecer a procedência dos autos do processo. </font></p>
<p><font face="Verdana" size="2">A PGE (Procuradoria Geral do Estado) também deverá elaborar uma petição, nos próximos dias, pedindo para ficar como Pólo Ativo” na ação por entender que há indícios de prejuízo ao patrimônio público. </font></p>
<p><font face="Verdana" size="2">Segundo ele, o patrimônio do Estado foi vendido a preço de banana – quando, na realidade, valia mais de R$ 10 milhões. </font></p>
<p><font face="Verdana" size="2">Ele lembrou que os bens da extinta Agrosul foram avaliados em R$ 2.257.084,00 em meados de abril de 2003 e arrematados por apenas R$ 1.510.000,00 durante leilões ocorridos nos dias 10 e 20 agosto de 2004. </font></p>
<p><font face="Verdana" size="2">O parlamentar citou como exemplo do prejuízo o fato de a sede do Clube Ubiratan, de Dourados, de 13 mil m2 ter sido avaliada em R$ 3 milhões enquanto que o patrimônio da Agrosul, que é muito maior, ser vendido a preço vil. “A sede do Ubiratan foi entregue a Receita Federal por pouco mais de R$ 600 mil, explicou. </font></p>
<p><font face="Verdana" size="2">Zé Teixeira lamentou não ter tido apoio dos demais parlamentares quando sugeriu, no passado, a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o caso. </font></p>
<p><font face="Verdana" size="2">“A Egelte não arrematou somente isso não, arrematou o armazém de Rio Brilhante, de Camapuã, arrematou um terreno em Aral Moreira por um preço vil, tudo por encontro de contas, nunca entrou um tostão do Tesouro do Estado”, disparou. </font></p>
<p><strong><font face="Verdana" size="2">Bens </font></strong></p>
<p><font face="Verdana" size="2">Entre os bens arrematados pelo consórcio Egelte/Tratex estão lotes de terra, um escritório, três residências, um vestiário sanitário, um depósito para oficina, um terreno, e dois barracões pertencentes a prefeitura de Dourados. </font></p>
<p><font face="Verdana" size="2">Constam ainda um lote de terra com área de 30 mil m2, outro de 24.800 mil m2, outro de 10 mil m2, um terreno de 10 mil m2, um armazém medindo 90X110, um escritório medindo 13X22, três residências em alvenaria.</font></p>
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