Zé Teixeira critica atos de violência dos movimentos sociais

23/10/2007 - 17:44 Por: Willams Araújo   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2"><img height="149" alt="Giuliano Lopes" width="230" align="left" src="/Portals/0/Z&eacute; teixeira/2310_ze.jpg" />A&nbsp;onda de invas&atilde;o de terras seguida da viol&ecirc;ncia praticada pelos movimentos sociais foi alvo de cr&iacute;ticas na Assembl&eacute;ia Legislativa de Mato Grosso do Sul. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Z&eacute; Teixeira (DEM) usou a tribuna na sess&atilde;o desta ter&ccedil;a-feira, para defender o trabalhador rural e ao mesmo tempo protestar contra o que classificou de baderna os atos de viol&ecirc;ncia, inclusive com registro de mortes, liderados pelos movimentos sociais em v&aacute;rias regi&otilde;es do Pa&iacute;s. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O discurso do democrata ganhou o apoio do l&iacute;der da bancada do PT na Casa, Pedro Kemp, que chegou a criticar o presidente Lula por ter tirado a reforma agr&aacute;ria da pauta do governo. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Z&eacute; Teixeira qualificou de baderneiros l&iacute;deres como Jo&atilde;o Pedro Stedile (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e Jos&eacute; Rainha Jr, ex-l&iacute;der do movimento que atua na regi&atilde;o do Pontal do Paranapanema, em S&atilde;o Paulo, por insuflarem a viol&ecirc;ncia no campo em detrimento do produtor rural. &ldquo;Eles n&atilde;o contribuem em nada para o desenvolvimento do Pa&iacute;s&rdquo;, disparou o democrata. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Z&eacute; Teixeira disse que o Pa&iacute;s precisa mudar, implantar uma pol&iacute;tica real e moderna visando incentivar o trabalhador rural e, sobretudo, adotar uma pol&iacute;tica de reforma agr&aacute;ria que realmente funcione e traga beneficio para o trabalhador. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">&ldquo;Eu entendo que n&atilde;o &eacute; desta forma que os movimentos sociais fazem que v&aacute; conseguir a paz e a reforma agr&aacute;ria, n&atilde;o est&aacute; em lei nenhuma da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal que qualquer movimento social tem o direito de invadir propriedade mesmo que ela seja improdutiva, porque a propriedade produtiva est&aacute; na lei, tem que cumprir a fun&ccedil;&atilde;o social, chova o fa&ccedil;a sol&rdquo;, acrescentou. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O democrata comparou a reforma agr&aacute;ria adotada no Pa&iacute;s ao extinto BNH (Banco Nacional de Habita&ccedil;&atilde;o), quando as pessoas contempladas com a moradia popular vendiam suas casas por meio do chamado contrato de gaveta e ningu&eacute;m poderia fazer nada. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">&ldquo;A reforma agr&aacute;ria est&aacute; de ponta cabe&ccedil;a neste Pa&iacute;s, uma reforma onde tem 35% dos lotes vendidos, uma reforma que recebeu aqui no munic&iacute;pio de Ribas do Rio Pardo 116 lotes, 177 contemplados, n&atilde;o apareceram para tomar posse e j&aacute; estavam arrendados, a reforma agr&aacute;ria que custa aos cofres do Tesouro Nacional, e uma taxa tribut&aacute;ria de 40%&rdquo;, acrescentou. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O parlamentar citou ainda como p&eacute;ssimo exemplo de reforma agr&aacute;ria a praticada na Fazenda Itamarati, em Ponta Por&atilde;. &ldquo;Est&aacute; l&aacute; um descaso, um caos, toda a estrutura da Itamarati custou milh&otilde;es de reais (...), mais de 20% dos lotes vendidos, sem proteger os assentados&rdquo;, protestou. </font></p>
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