Assembléia aprova moção de pesar à família de Ercília Pompeu

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Zé Teixeira
02/12/2008 - 14:51 Por: Assessoria de imprensa    Foto: Chico Ribeiro

A Mesa Diretora da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul encaminhou “Moção de Pesar” aos familiares da senhora Ercília de Oliveira Pompeu devido ao seu falecimento ocorrido no dia 22 de novembro deste ano.

De autoria do deputado estadual Zé Teixeira (DEM), a moção destaca que “a Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul, unânime na interpretação e manifestação da expressão de sentimento de nossa população, lamenta profundamente a perda desta ilustre cidadã sul-mato-grossense, escritora, historiadora, benzedeira e comerciante.

Destaca ainda que, nascida em 18 de julho de 1918, no antigo Distrito de Entre Rios, atualmente município de Rio Brilhante, Ercília chegou a Dourados com seis anos de idade acompanhada da família, bem como de seu avô, João Rosa Góes, um dos fundadores de Dourados.

Foi testemunha ocular do nascimento de Dourados, participando, inclusive, do ato oficial que marcou a criação do município no ano de 1935, além de diversos outros momentos importantes da história local. Na época, fez parte da mesa de autoridades que assinou a emancipação do município.

Uma das fundadoras do Lar Santa Rita de Cássia, Da. Ercília deixou o exemplo a seus filhos e toda a família, de uma vida marcada por ações humanitárias e sociais em prol de muitas comunidades.

Autodidata, no ano de 1965 foi autora da monografia que conta a história do município de Dourados. Escreveu, também, três livros de memórias que serão publicados nos próximos meses, pois, as obras estavam guardadas conforme sua vontade, para que fossem publicadas após sua morte.

“Como benzedeira, uma tradição passada de geração para geração, recebeu esta cultura como herança familiar. Mulher de muita fé, acreditava no poder de suas orações e sempre disposta a atender os que recorriam aos seus cuidados. Era a benzedeira favorita de muitas famílias de Dourados e região, que a procuravam com a preocupação de tirarem o “quebranto” de seus filhos”, lembra.

Ainda conforme o documento, “a sra. Ercília era uma das mais respeitadas conhecedoras da história local e regional. Além de suas atividades sociais e literárias, sempre foi vista como conselheira por centenas de pessoas, inclusive membros da classe política.

Recebeu, ainda em vida, aproximadamente cinqüenta homenagens, entre medalhas, congratulações, títulos de cidadã e outras menções”.

Ela era viúva do senhor Anael Pompeu Filho há 26 anos, com quem teve quatro filhos: Azael de Oliveira Pompeu, Oduvaldo de Oliveira Pompeu, Cléia Pompeu Correia da Costa e Manoel Roberto de Oliveira Pompeu. Aos 90 anos, com sua morte, deixa quinze netos e oito bisnetos.”
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