Zé Teixeira defende ampla campanha publicitária de portaria da Iagro

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Zé Teixeira cobra campanha
03/03/2010 - 16:49 Por: Willams Araújo    Foto: Chico Ribeiro

Willams Araújo

O deputado estadual Zé Teixeira (DEM) defendeu nesta quarta-feira ampla campanha publicitária de portaria da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) que determina o cadastro de todo o rebanho de animais eqüídeos em Mato Grosso do Sul.

A Portaria nº 1.941, de 10 de fevereiro de 2010, baixada por exigência do Ministério da Agricultura, foi assinada pela diretora-presidente da Iagro, Maria Cristina Galvão Rosa Carrijo.

O texto diz que o proprietário de animais dessa espécie, como cavalos, pôneis, burros, mulas e todos os seus cruzamentos, deve cadastrar o rebanho até o dia 15 de junho, se localizado na região do Planalto, e até 20 de dezembro, no Pantanal.

Zé Teixeira alega que o produtor rural tem de ser alertado com antecedência sobre a obrigatoriedade de se cadastrar e de fazer o exame de anemia infecciosa de seu rebanho.

Porém, adverte para que a medida não venha a criar mais transtorno para o produtor rural do Estado que, segundo ele, já enfrenta dificuldades relacionadas a vários fatores como conseqüência da política agropecuária adotada no País.

“Espero que a portaria não venha a exigir que os animais que não estejam viajando dentro de Mato Grosso do Sul, tenham que renovar o exame de 60 em 60 dias, como é a validade do animal em trânsito no Estado”, alertou.

Zé Teixeira frisa que, além de criar mais despesas para o produtor, medidas dessa natureza que porventura sejam eventualmente aplicadas podem criar mais um transtorno para o trabalhador rural.

“Nossa maior preocupação é onerar aquele que esteja com o animal dentro de sua propriedade, sem contato com outro animal e, mesmo assim, tenha que repetir o exame a cada 60 dias”, reforçou o democrata, citando como exemplo o transporte de gado na região do Pantanal.

Segundo ele, as vezes uma boiada é transportada para o Pantanal e qualquer dano que ocorra como conseqüência, de enchentes, por exemplo, o produtor é obrigado a fazer novo exame, “porque vence sua validade sem que a boiada chegue ao destino”.
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